Mudando de ares e encerrando mais um blog... preparando a entrada de um novo!!! Mesmo que ninguém os visitem ou se percam neles... Cá estarão, servindo de espelhos de emoções de todos os que respiram por aqui....
visitando o novo sítio em www.suspirinhos-tomatinha.blogspot.com
Tuesday, December 25, 2007
Sem saber...
Sem saber bem como... a saudade insiste em visitar este pobre coração confuso e cansado!
Sem saber como... aquela menina percorreu a cidade, gritando com o seu olhar a sua tristeza!
Sem saber como... a chuva começou a cair na face dessa menina... Seriam lágrimas e não chuva?
Sem saber como... revi-me nessa menina que perdida vagueava as ruas vazias da minha cidade!
Sem saber como, esqueci o porquê da minha nostalgia... mas sinto-a!
Sem saber como nem porquê, um sentimento do perder algo instala-se em mim...
Sem saber como, revejo aquele rosto e não sei bem porque mas a tristeza dispara em mim!
Sem saber como, o meu rosto está cansado...
Sem saber como... aquela menina percorreu a cidade, gritando com o seu olhar a sua tristeza!
Sem saber como... a chuva começou a cair na face dessa menina... Seriam lágrimas e não chuva?
Sem saber como... revi-me nessa menina que perdida vagueava as ruas vazias da minha cidade!
Sem saber como, esqueci o porquê da minha nostalgia... mas sinto-a!
Sem saber como nem porquê, um sentimento do perder algo instala-se em mim...
Sem saber como, revejo aquele rosto e não sei bem porque mas a tristeza dispara em mim!
Sem saber como, o meu rosto está cansado...
Thursday, December 20, 2007
Liberdade...
Finalmente, começo a reconhecer a liberdade! Finalmente, sinto aquele peso sair dos meus ombros demasiados cansados para continuar a carregar fosse o que fosse!
Sei que, provavelmente, este sentimento irá andar comigo muito mais tempo... mas, também, tenho a certeza que este tipo de "para sempre" não é o que quero... Não quero ficar à espera mais tempo nenhum! Já passou tempo demais... se precisas de ter a certeza de algo, já a terias tido!
Afastada das tuas complicações, percebo que a vida até é qualquer coisa de simples quando isolada de todas as outras complicações! Afastada de tudo e de todos... percebo-me que quero ficar perto de apenas alguns... Que de ti preciso apenas da distância que me ajuda a manter esta paz que preciso tanto... que me devolve o ar que respiro e me dá a segurança de colocar os pés bem assentes no chão!
Cansada de gritar, sussurar, escrever para ti e sobre ti... decerto que o disse outras vezes, mas hoje sinto que será de vez... Apenas viverei com a lembrança repentina que visita os corações saudosos de tempos que já foram pelo menos alegres...
Os dias vão passar e falar de ti ou das coisas que faziamos, não tarda terminarão! Sei isto, porque todas as pessoas dizem que é assim...
Espero não ouvir mais a tua voz... ver o teu sorriso...sentir o teu toque... Que essas pequenas coisas me visitem em sonhos ou lembranças... Daquelas que me fazem sorrir, porque tive alguma coisa boa!
Finalmente, tenho a necessidade de seguir em frente e largar os sentimentos por ti não parece assim tão assustador... E apesar de continuar a ter medo de largar um sentimento assim, tenho que o fazer...
Concentrada apenas no agora, esperando que o amanhã se desenhe como aquelas paisagens de carvão, cada vez com uma maior expressão!
Concentrada em apreciar as pequenas coisas... decidida a reencontrar-me! Decidida a sentir-me em paz, viro esta página do meu livro!
Sei que, provavelmente, este sentimento irá andar comigo muito mais tempo... mas, também, tenho a certeza que este tipo de "para sempre" não é o que quero... Não quero ficar à espera mais tempo nenhum! Já passou tempo demais... se precisas de ter a certeza de algo, já a terias tido!
Afastada das tuas complicações, percebo que a vida até é qualquer coisa de simples quando isolada de todas as outras complicações! Afastada de tudo e de todos... percebo-me que quero ficar perto de apenas alguns... Que de ti preciso apenas da distância que me ajuda a manter esta paz que preciso tanto... que me devolve o ar que respiro e me dá a segurança de colocar os pés bem assentes no chão!
Cansada de gritar, sussurar, escrever para ti e sobre ti... decerto que o disse outras vezes, mas hoje sinto que será de vez... Apenas viverei com a lembrança repentina que visita os corações saudosos de tempos que já foram pelo menos alegres...
Os dias vão passar e falar de ti ou das coisas que faziamos, não tarda terminarão! Sei isto, porque todas as pessoas dizem que é assim...
Espero não ouvir mais a tua voz... ver o teu sorriso...sentir o teu toque... Que essas pequenas coisas me visitem em sonhos ou lembranças... Daquelas que me fazem sorrir, porque tive alguma coisa boa!
Finalmente, tenho a necessidade de seguir em frente e largar os sentimentos por ti não parece assim tão assustador... E apesar de continuar a ter medo de largar um sentimento assim, tenho que o fazer...
Concentrada apenas no agora, esperando que o amanhã se desenhe como aquelas paisagens de carvão, cada vez com uma maior expressão!
Concentrada em apreciar as pequenas coisas... decidida a reencontrar-me! Decidida a sentir-me em paz, viro esta página do meu livro!
Capítulos
Num novo capítulo, esperam-se novas personagens... um melhor enredo... mais emoção!
Num novo capítulo, as personagens que assumiram um papel de protagonismo seguem em frente ou simplesmente retornam ao lugar onde estavam...
Num novo capítulo, espera-se que a protagonista das protagonistas, aquela que gera simpatia em todos, seja finalmente feliz... pelo menos até ao momento trágico em que qualquer coisa acontece e a deixa novamente triste!
Num novo capítulo, espera-se que a protagonista viva um grande amor ou pelo menos que o sinta como isso!
No capítulo anterior, já tinhamos personagens novas... um grande enredo e muita emoção!!!
No capítulo anterior, outras personagens assumiram um protagonismo que durou até surgir um novo capítulo!
No capítulo anterior, a protagonista viveu um grande amor e ficou de coração despedaçado!
Já vi esta série, novela ou drama... A vida torna-se um ciclo vicioso para os que passam o tempo todo a imaginá-la grandiosamente ou simplesmente a imaginam como um sonho!
Na vida, os capítulos começam e acabam quando menos se espera... Mas com um novo ano à porta, surge a necessidade de acreditar que há mais uma oportunidade de mudar para melhor!
Portanto, que 2008 surja inesperadamente mas bem delineado... que os sonhos sejam acessiveis a uma possível concretização... que aquelas personagens de sempre permaneçam ali... e que a minha protagonista pelo menos consiga ser feliz com o que tem!
Num novo capítulo, as personagens que assumiram um papel de protagonismo seguem em frente ou simplesmente retornam ao lugar onde estavam...
Num novo capítulo, espera-se que a protagonista das protagonistas, aquela que gera simpatia em todos, seja finalmente feliz... pelo menos até ao momento trágico em que qualquer coisa acontece e a deixa novamente triste!
Num novo capítulo, espera-se que a protagonista viva um grande amor ou pelo menos que o sinta como isso!
No capítulo anterior, já tinhamos personagens novas... um grande enredo e muita emoção!!!
No capítulo anterior, outras personagens assumiram um protagonismo que durou até surgir um novo capítulo!
No capítulo anterior, a protagonista viveu um grande amor e ficou de coração despedaçado!
Já vi esta série, novela ou drama... A vida torna-se um ciclo vicioso para os que passam o tempo todo a imaginá-la grandiosamente ou simplesmente a imaginam como um sonho!
Na vida, os capítulos começam e acabam quando menos se espera... Mas com um novo ano à porta, surge a necessidade de acreditar que há mais uma oportunidade de mudar para melhor!
Portanto, que 2008 surja inesperadamente mas bem delineado... que os sonhos sejam acessiveis a uma possível concretização... que aquelas personagens de sempre permaneçam ali... e que a minha protagonista pelo menos consiga ser feliz com o que tem!
Wednesday, December 12, 2007
Uma promessa
Uma promessa feita há tempo demais... Aquela que revelava o que mais queria, aquela que mostrava que ali havia mais qualquer coisa!
No final, restou pensar se poderia ter feito mais... me esforçado e até mesmo lutado por aquilo que quero! Ou então, simplesmente não era um amor assim tão grande, não era a minha carta que estava na tua mão!
Pergunto-me se esta nova carta que tens é igual ao que em tempos imaginavamos para nós... Será que essa alguém consegue ter mais de ti? Consegue dormir com a certeza de que quando acordar tu lá vais estar? Mas que me importa isso...
No escuro, deixo-te este meu coração desfeito em pedacinhos... Pedacinhos bem pequeninos, com a certeza que terás dificuldade em reconstruí-lo... Com a certeza de que esse meu coração que seguras, não irá mais bater e que terei que fazer nascer um outro!
Uma promessa que pretendo e quero esquecer... Apagá-la! Embora a tristeza se apodere enquanto escrevo estas palavras que me parecem duras demais... dificeis demais!
Mas afinal que importa isto tudo? Em questões de amor, parece que há sempre um que sai a perder... Neste jogo, apenas tu ficaste com uma carta na mão!
No final, restou pensar se poderia ter feito mais... me esforçado e até mesmo lutado por aquilo que quero! Ou então, simplesmente não era um amor assim tão grande, não era a minha carta que estava na tua mão!
Pergunto-me se esta nova carta que tens é igual ao que em tempos imaginavamos para nós... Será que essa alguém consegue ter mais de ti? Consegue dormir com a certeza de que quando acordar tu lá vais estar? Mas que me importa isso...
No escuro, deixo-te este meu coração desfeito em pedacinhos... Pedacinhos bem pequeninos, com a certeza que terás dificuldade em reconstruí-lo... Com a certeza de que esse meu coração que seguras, não irá mais bater e que terei que fazer nascer um outro!
Uma promessa que pretendo e quero esquecer... Apagá-la! Embora a tristeza se apodere enquanto escrevo estas palavras que me parecem duras demais... dificeis demais!
Mas afinal que importa isto tudo? Em questões de amor, parece que há sempre um que sai a perder... Neste jogo, apenas tu ficaste com uma carta na mão!
Monday, December 10, 2007
Sentimento Presente
Um dia vou acordar sem ti, sem pensar em ti e sem relembrar o teu cheiro ausente! Um dia vou acordar e os sentimentos estarão perdidos no tempo...
O meu corpo precisa de paz, os meus pulmões precisam de respirar fundo e os meus pés um chão para pousar...
Cansada de uma guerra que cada dia que passa não reconheço como minha! Cansada de ter a porta aberta enquanto entras em outras portas. Cansada de sentir frio... Deixa-me fechar a porta, deixas? Tenho frio e não quero mais...
Pedi-te para me abraçares antes de eu quebrar, antes de me perder... Pedi-te para estares aí e me embrulhares nos teus laços... Preciso, estou sempre a precisar... Não quero mais nada disso, não quero pedir-te nada disso... Não quero pedir-te para me salvares do que eu tenho que combater sozinha! Tenho medo, estou assustada mas um dia isto vai desaparecer...
Um caminho novo começa a desenhar-se no meu mapa... o caminho que me levava a ti, lentamente, começa a apagar. Custa tanto largar o que sinto... tenho medo de não voltar a sentir assim... mas agora não me resta mais nada. Só isto apagar e caminhar!
Receando perder o sentimento e desejando intimamente que tu rencontres o teu a tempo de salvar qualquer coisa!
Mas esta distância que sinto... esta ausência... começa a apagar o que não quero, começa a perder-se no tempo... Provavelmente, está na hora! Mas não quero...
O meu corpo precisa de paz, os meus pulmões precisam de respirar fundo e os meus pés um chão para pousar...
Cansada de uma guerra que cada dia que passa não reconheço como minha! Cansada de ter a porta aberta enquanto entras em outras portas. Cansada de sentir frio... Deixa-me fechar a porta, deixas? Tenho frio e não quero mais...
Pedi-te para me abraçares antes de eu quebrar, antes de me perder... Pedi-te para estares aí e me embrulhares nos teus laços... Preciso, estou sempre a precisar... Não quero mais nada disso, não quero pedir-te nada disso... Não quero pedir-te para me salvares do que eu tenho que combater sozinha! Tenho medo, estou assustada mas um dia isto vai desaparecer...
Um caminho novo começa a desenhar-se no meu mapa... o caminho que me levava a ti, lentamente, começa a apagar. Custa tanto largar o que sinto... tenho medo de não voltar a sentir assim... mas agora não me resta mais nada. Só isto apagar e caminhar!
Receando perder o sentimento e desejando intimamente que tu rencontres o teu a tempo de salvar qualquer coisa!
Mas esta distância que sinto... esta ausência... começa a apagar o que não quero, começa a perder-se no tempo... Provavelmente, está na hora! Mas não quero...
Friday, November 30, 2007
Breathe me - Sia
You are this song...
"Help, I have done it again
"Help, I have done it again
I have been here many times before
Hurt myself again todayAnd, the worst part is there's no-one else to blame
Be my friendHold me, wrap me up
Unfold meI am small
I'm needy
Warm me up
And breathe me
Ouch I have lost myself again
Lost myself and I am nowhere to be found,Yeah I think that I might break
I've lost myself again and I feel unsafeBe my friend
Hold me, wrap me upUnfold me
I am small
I'm needy
Warm me up
And breathe me
Be my friend
Hold me, wrap me upUnfold me
I am small
I'm needy
Warm me up
And breathe me!"
Monday, November 12, 2007
Sou
Sou uma menina pequenina... daquelas que usam o vestido rosa, com o sapatinho a condizer, com um lacinho no cabelo!
Sou uma adolescente rebelde, com resposta para tudo, achando que vai mudar o mundo só porque usa roupa larga e usa calão!
Sou uma jovem que frequenta o ensino superior, vive a vida académica, que tem o grupinho popular lá do sítio... Estou esperançosa num futuro que tarda em chegar...
Sou uma adulta com responsabilidades e a sentir o peso do tão desejado futuro...
Sou uma adolescente rebelde, com resposta para tudo, achando que vai mudar o mundo só porque usa roupa larga e usa calão!
Sou uma jovem que frequenta o ensino superior, vive a vida académica, que tem o grupinho popular lá do sítio... Estou esperançosa num futuro que tarda em chegar...
Sou uma adulta com responsabilidades e a sentir o peso do tão desejado futuro...
Wednesday, November 07, 2007
Ainda...
Hoje queria ter-te encontrado na minha rua....
Queria encontrar os teus olhos nos meus...
Queria ouvir as tuas palavras!
Bateu a saudade,
Ficou a tristeza e a nostalgia...
Estou com saudades tuas...
Eu tento enganar-me,
Engano bem os outros...
Até tu acreditas no engano!
Apetecia-me sussurar-te ao ouvido que sinto a tua falta...
Desfazer-te do engano e mostrar-te a verdade!
Queria dizer-te que as saudades, em alguns dias, apertam-me o coração e tiram-me o ar...
Lembro perfeitamente o dia em que te vi escapar-me pelos dedos das mãos, demasiado pequenas para te segurarem!
Dei-te o nosso último beijo... ainda o guardo na caixa das lembranças!
Ainda sinto as lágrimas escorrerem pela cara...
Aquele sentimento de fim não desejado...
Aquela certeza de que não não havia muito mais ...
Agora tu nem sabes, nem vês...
Sei que acabou... mas queria que, no mínimo, pudesses saber que ainda gosto, ainda sinto falta!
Queria encontrar os teus olhos nos meus...
Queria ouvir as tuas palavras!
Bateu a saudade,
Ficou a tristeza e a nostalgia...
Estou com saudades tuas...
Eu tento enganar-me,
Engano bem os outros...
Até tu acreditas no engano!
Apetecia-me sussurar-te ao ouvido que sinto a tua falta...
Desfazer-te do engano e mostrar-te a verdade!
Queria dizer-te que as saudades, em alguns dias, apertam-me o coração e tiram-me o ar...
Lembro perfeitamente o dia em que te vi escapar-me pelos dedos das mãos, demasiado pequenas para te segurarem!
Dei-te o nosso último beijo... ainda o guardo na caixa das lembranças!
Ainda sinto as lágrimas escorrerem pela cara...
Aquele sentimento de fim não desejado...
Aquela certeza de que não não havia muito mais ...
Agora tu nem sabes, nem vês...
Sei que acabou... mas queria que, no mínimo, pudesses saber que ainda gosto, ainda sinto falta!
Thursday, November 01, 2007
Tempo de mudanças...
Já há uns dias que ando resolvida a mudar umas quantas coisas e não estou a falar da mobília cá de casa que é super feia!
Não sei bem por onde começar, mas vou mudar qualquer coisita... não preciso da perfeição, mas sim da melhoria. Começarei pelo exterior e depois dedico-me ao interior... quer dizer... se calhar faço uma "super extreme make over"... ou então deixo-me de tretas, paro de alucinar e vou dormir, porque amanhã de certeza que já penso de outro modo!
Não sei bem por onde começar, mas vou mudar qualquer coisita... não preciso da perfeição, mas sim da melhoria. Começarei pelo exterior e depois dedico-me ao interior... quer dizer... se calhar faço uma "super extreme make over"... ou então deixo-me de tretas, paro de alucinar e vou dormir, porque amanhã de certeza que já penso de outro modo!
Pessoas e Passadeiras
Há coisas que me tiram do sério! A sério que há! Por exemplo, as pessoas e as passadeiras! Passo a enumerar o que me tira do sério!
- as pessoas que param a frente da passadeira! Paro sempre para esses cromos passarem e no fim não atravessam a rua! Se não vão atravessar, porque raio metem-se à frente da passadeira?
- As pessoas que ficam a conversar ou a despedir-se de alguém no meio da passadeira... e os condutores que por acaso até foram civicos ficam ali à espera que a amena cavaqueira termine!!!
- As pessoas que fazem da passadeira a passeadeira... tipo desfilam o mais lentamente possível pela passadeira e ainda olham com aquela carinha de tirar do sério a pessoa mais calma do mundo!
Um bom peão é aquele que sabe para que serve, como funciona e como andar numa passadeira! Portanto, não faz nenhuma destas coisas!!!
- as pessoas que param a frente da passadeira! Paro sempre para esses cromos passarem e no fim não atravessam a rua! Se não vão atravessar, porque raio metem-se à frente da passadeira?
- As pessoas que ficam a conversar ou a despedir-se de alguém no meio da passadeira... e os condutores que por acaso até foram civicos ficam ali à espera que a amena cavaqueira termine!!!
- As pessoas que fazem da passadeira a passeadeira... tipo desfilam o mais lentamente possível pela passadeira e ainda olham com aquela carinha de tirar do sério a pessoa mais calma do mundo!
Um bom peão é aquele que sabe para que serve, como funciona e como andar numa passadeira! Portanto, não faz nenhuma destas coisas!!!
Wednesday, October 31, 2007
Noite de bruxas e fantasmas
Mais um dia passado, dou por mim como uma reclusa a contar os dias - faltam-me apenas os riscos na parede do meu quarto! Percebo-me que estou a contar os dias para qualquer coisa de melhor, que sei que vem por aí... não deve tardar muito!
Cheguei a casa e estive a dormitar, que não é bem a mesma coisa que dormir... Quando acordei, não estava a sentir-me bem em casa, faltava-me o ar e por isso resolvi sair. Numa das minhas muitas deambulações pela minha cidade, em que percorro-a sem rumo nem destino!
Estas deambulações pela cidade e a noite, sossegam-me... acho que é a certeza de encontrar almas ainda mais inquietas do que a minha!
Fui passando de carro, que estava bem quentinho, e reparei que lá fora estava frio... vi muita gente na rua. Mas não falo de pessoas que saíram para celebrar o dia das Bruxas, mas sim de gente que não tem outra alternativa para além da rua. A casa deles é a rua... o trabalho deles é a noite... a vida deles são os murmurinhos que ouvimos quando deitamos na nossa cama e a cidade ainda continua viva e a respirar com dificuldade! Durante o dia, não ouvimos pois estamos demasiadamente preocupados em ouvir o nosso próprio barulho e chorar as nossas próprias lágrimas! Eu também sou assim...
Vejo rostos... sombras de almas... de pessoas que escolheram outro caminho sem querer e que acabaram por se perder, continuando à procura de qualquer coisa! Rostos, sem sorrisos porque afinal a vida não é só cor-de-rosa! As mãos deles esfregam freneticamente pois essa será a única forma de conseguirem aquecer qualquer coisa... pelo menos até à hora do próximo xuto, do próximo pacote de vinho, do próximo cliente... ainda há aqueles que apenas querem que o sol regresse para aquecerem e recuperarem a cor perdida! Parecem fantasmas...
Numa noite de bruxas, os nossos fantasmas vivem na noite... os fantasmas de quem não sabe o caminho de regresso! Na noite das bruxas, os meus fantasmas foram-se embora e fiquei com os dos outros...
Eu, que agora estou à frente do computador, vestida com uma roupa quente e confortável! Que tenho comida, água e outros pequenos luxos que me garantem a sobrevivência física, mental, social, cultural e etc... Eu que saí à rua, na noite das bruxas, para espantar os meus fantasmas e regressei com os fantasmas dos outros... Os outros que vivem todos os dias na noite de bruxas e fantasmas!
Cheguei a casa e estive a dormitar, que não é bem a mesma coisa que dormir... Quando acordei, não estava a sentir-me bem em casa, faltava-me o ar e por isso resolvi sair. Numa das minhas muitas deambulações pela minha cidade, em que percorro-a sem rumo nem destino!
Estas deambulações pela cidade e a noite, sossegam-me... acho que é a certeza de encontrar almas ainda mais inquietas do que a minha!
Fui passando de carro, que estava bem quentinho, e reparei que lá fora estava frio... vi muita gente na rua. Mas não falo de pessoas que saíram para celebrar o dia das Bruxas, mas sim de gente que não tem outra alternativa para além da rua. A casa deles é a rua... o trabalho deles é a noite... a vida deles são os murmurinhos que ouvimos quando deitamos na nossa cama e a cidade ainda continua viva e a respirar com dificuldade! Durante o dia, não ouvimos pois estamos demasiadamente preocupados em ouvir o nosso próprio barulho e chorar as nossas próprias lágrimas! Eu também sou assim...
Vejo rostos... sombras de almas... de pessoas que escolheram outro caminho sem querer e que acabaram por se perder, continuando à procura de qualquer coisa! Rostos, sem sorrisos porque afinal a vida não é só cor-de-rosa! As mãos deles esfregam freneticamente pois essa será a única forma de conseguirem aquecer qualquer coisa... pelo menos até à hora do próximo xuto, do próximo pacote de vinho, do próximo cliente... ainda há aqueles que apenas querem que o sol regresse para aquecerem e recuperarem a cor perdida! Parecem fantasmas...
Numa noite de bruxas, os nossos fantasmas vivem na noite... os fantasmas de quem não sabe o caminho de regresso! Na noite das bruxas, os meus fantasmas foram-se embora e fiquei com os dos outros...
Eu, que agora estou à frente do computador, vestida com uma roupa quente e confortável! Que tenho comida, água e outros pequenos luxos que me garantem a sobrevivência física, mental, social, cultural e etc... Eu que saí à rua, na noite das bruxas, para espantar os meus fantasmas e regressei com os fantasmas dos outros... Os outros que vivem todos os dias na noite de bruxas e fantasmas!
Tuesday, October 30, 2007
Imagens
Imagens correm a uma velocidade demasiado rápida para que possa reconhecer qualquer rosto...
Imagens gravadas na minha pele, pois ainda as consigo sentir...
Imagens gravadas no ar... secam as lágrimas deste rosto que já sorriu!
Imagens gravadas naquele cheiro daquele tempo, onde um abraço era o mais reconfortante...
Imagens gravadas que correm à frente dos meus olhos...
Imagens perdidas no tempo...
Imagens perdidas nos lugares...
Imagens perdidas completamente soltas, a correrem pelos espelhos desta casa...
Imagens perdidas mas gravadas, correm à frente dos meus olhos!
Imagens sentidas, daquele nosso coração!
Imagens sentidas, dos momentos que estão gravados nas imagens!
Imagens sentidas, que me fazem sentir...
Imagens sentidas, que forão perdidas mas estão gravadas, correm à frente dos meus olhos!
Imagens gravadas na minha pele, pois ainda as consigo sentir...
Imagens gravadas no ar... secam as lágrimas deste rosto que já sorriu!
Imagens gravadas naquele cheiro daquele tempo, onde um abraço era o mais reconfortante...
Imagens gravadas que correm à frente dos meus olhos...
Imagens perdidas no tempo...
Imagens perdidas nos lugares...
Imagens perdidas completamente soltas, a correrem pelos espelhos desta casa...
Imagens perdidas mas gravadas, correm à frente dos meus olhos!
Imagens sentidas, daquele nosso coração!
Imagens sentidas, dos momentos que estão gravados nas imagens!
Imagens sentidas, que me fazem sentir...
Imagens sentidas, que forão perdidas mas estão gravadas, correm à frente dos meus olhos!
Por um par de horas...
Estou completamente estourada... Nem sei ao certo o que me apetece escrever aqui! Aqui sempre me encontrei e sempre consegui transformar o preto em cinzento!As coisas aqui nunca pareceram assim tão más, pois estava a escrever uma história e nessas todos os tipos de finais encantam os outros e a mim também.
Sinto-me à espera do nada e não quero isso... Não quero esperar mais o nada! Quero sentir-me mulher... tipo ser assediada na rua sem que excedam os limites e não se aceitam bocas à trolha! Quero que alguém me ache interessante e faça conversa comigo... mesmo num sítio cheio de barulho onde não consigo ouvir um terço do que me possam dizer, mas que estejam ali pelo menos a tentar! Chega de engates foleiros e passados de moda e que me cansam por completo, porque tenho que fazer de conta que nunca ouvi aquilo que me disseram... Quero ser convidada para jantar num sítio giro, quero ser convidada para ir ao teatro! Um homem maduro e inteligente, com o seu próprio lugar no mundo sem seguir correntes ou outras idiotices tipicas de quem já passou pelo ensino secundário...
Farta de esperar pelo nada, estar presa pelo nada, pensar no nada... caramba, quero ser elogiada, apaparicada, mimada, cheia de atenções... quero uma surpresa!
Vida serás capaz tu de me surpreender? Nem que seja apenas por um par de horas... Pois estou cansada de coisas que me deixam no minímo entediada...
Sinto-me à espera do nada e não quero isso... Não quero esperar mais o nada! Quero sentir-me mulher... tipo ser assediada na rua sem que excedam os limites e não se aceitam bocas à trolha! Quero que alguém me ache interessante e faça conversa comigo... mesmo num sítio cheio de barulho onde não consigo ouvir um terço do que me possam dizer, mas que estejam ali pelo menos a tentar! Chega de engates foleiros e passados de moda e que me cansam por completo, porque tenho que fazer de conta que nunca ouvi aquilo que me disseram... Quero ser convidada para jantar num sítio giro, quero ser convidada para ir ao teatro! Um homem maduro e inteligente, com o seu próprio lugar no mundo sem seguir correntes ou outras idiotices tipicas de quem já passou pelo ensino secundário...
Farta de esperar pelo nada, estar presa pelo nada, pensar no nada... caramba, quero ser elogiada, apaparicada, mimada, cheia de atenções... quero uma surpresa!
Vida serás capaz tu de me surpreender? Nem que seja apenas por um par de horas... Pois estou cansada de coisas que me deixam no minímo entediada...
Monday, October 29, 2007
Não sei
Não sei o que quero... Não sei o que fazer... Não sei o que pensar... Não sei o que sentir e como fazê-lo!!!
Parem de falar comigo nesse tom de voz alta... vocês que sabem tudo e que me dizem como comportar! Quem disse que seguirei o vosso pensamento? Recuso-me a andar com muletas de pensamento! Não sei nada mas irei saber!
Não sei como agir... Não sei se posso ou não sorrir, aliás não sei se quero sorrir! Não sei se quero falar... Não sei se quero ouvir... Não quero nada!
Portanto, parem de gritar à frente da minha porta e perto dos meus ouvidos!
Não sei como esquecer... Não sei o remédio para as minhas curas! Não sei o que será amanhã... Não sei nada e não sei se quero saber...
Por isso, não me respondam às minhas perguntas! Faço-as retoricamente, porque quero encontrar por mim as respostas!
De braços abertos... perto de um lugar quente como o sol... deito-me no verde da relva que por aqui nasceu! O sol vai embora e ainda não sei nada! E vocês insistem em perseguir-me com as respostas feitas para as minhas perguntas! Vão-se embora... não quero aqui ninguém!
Não sei, mas irei saber ... como agir, como sorrir, como pensar e um dia se tu deixares até saberei esquecer!
Parem de falar comigo nesse tom de voz alta... vocês que sabem tudo e que me dizem como comportar! Quem disse que seguirei o vosso pensamento? Recuso-me a andar com muletas de pensamento! Não sei nada mas irei saber!
Não sei como agir... Não sei se posso ou não sorrir, aliás não sei se quero sorrir! Não sei se quero falar... Não sei se quero ouvir... Não quero nada!
Portanto, parem de gritar à frente da minha porta e perto dos meus ouvidos!
Não sei como esquecer... Não sei o remédio para as minhas curas! Não sei o que será amanhã... Não sei nada e não sei se quero saber...
Por isso, não me respondam às minhas perguntas! Faço-as retoricamente, porque quero encontrar por mim as respostas!
De braços abertos... perto de um lugar quente como o sol... deito-me no verde da relva que por aqui nasceu! O sol vai embora e ainda não sei nada! E vocês insistem em perseguir-me com as respostas feitas para as minhas perguntas! Vão-se embora... não quero aqui ninguém!
Não sei, mas irei saber ... como agir, como sorrir, como pensar e um dia se tu deixares até saberei esquecer!
Mais um dia...
Precisamente 12h44m... marca o relógio do meu computador! Estou no meu novo local de trabalho, aquele de horário normal e com fins-de-semana! Aquele que durante um ano fartei-me de reclamar para mim e que teimava em não chegar!
Agora? agora passo a vida reclamar por aquele trabalho sem horários certos, sem fins-de-semana e com a adrenalina a correr por todos os lados! Ah e ausência de vida pessoal!
Estou para aqui a fazer pesquisa na internet e lembrei-me de vir gritar toda esta minha dificuldade de adaptação a uma nova realidade... Como queria fazer de conta, só hoje!!!
Caramba, detesto segunda-feira...
Agora? agora passo a vida reclamar por aquele trabalho sem horários certos, sem fins-de-semana e com a adrenalina a correr por todos os lados! Ah e ausência de vida pessoal!
Estou para aqui a fazer pesquisa na internet e lembrei-me de vir gritar toda esta minha dificuldade de adaptação a uma nova realidade... Como queria fazer de conta, só hoje!!!
Caramba, detesto segunda-feira...
Thursday, October 25, 2007
Desabafo do self chateado
Prometi a mim própria que não iria pensar em ti hoje, tipo objectivo pessoal... Falhei, mais uma vez!
A imagem de ti, do teu sorriso, das tuas palavras que pintavam um quadro estranho de Dali mas sempre com mensagem... não saiem do que chamam de pensamento, do meu pensamento! Fui para uma aula, onde fartaram-se de falar do self... do meu self? Não sei onde ele anda... foi embora contigo, talvez! Que raio é isso do self? Que raio é isso que dizem que tenho que encontrar para não estar excluída? Se tivesse encontrado o meu self, não me terias excluído? Isto chega a ser ridículo, estou para aqui a teorizar sentimentos e pessoas... pior relacionei o sentimentalismo piroso, com uma teoria da exclusão social!
Desejo ser prática, como alguém disse-me uma vez: Pragmatismo! Queria ser pragmática contigo, dizer-te que gosto de ti mas que não suporto essa realidade... que encontrei o meu chamado self e que descobri que não preciso do teu self, para ser qualquer coisa aproximada à felicidade!
Deveria estar a ler o material para amanhã e depois estar dentro do assunto da aula... mas não me apetece e fico por ali, a olhar com uma cara de quem desvaloriza tudo aquilo e que aquela sala cheia está a complicar a evidência!
Chego a casa e visto aquele pijama fateloso e largueirão... acrescento a camisola que usava no auge dos meus oitenta e cinco quilos, sim fui uma baleia adulta!!! Fico especada a olhar para o monitor, nao me evitando a ver algumas das lembranças digitais guardadas... Apaguei as mensagens, mas quantas vezes não me arrependi? Será que se tivesse o meu self aqui ele concordaria? De certo que não...
Mas eu com ou sem self, sei a tua vida... sei a tua história... sei-te de cor (isto disse o Paulo Gonzo, música pirosa de facto)... sei que na vida tudo pode acontecer, de maneira surpreendente ou de maneira previsivelmente previsível. A tua vida previsivelmente eu a prevejo... casado com aquela namoradinha dos tempos de menino... com aquela vida que não é muito diferente da que tinhas anteriormente... com todos os protocolos que a tua mente e o teu dito status te pediram, mas que o teu coração nunca compreendeu ou aceitou... Digas o que disseres, de coração foste-o poucas vezes, usaste frases banais que pareciam sentidas... continuaste a usar as mesmas... temeste a solidão e procuraste a certeza de te encontrares, ou pseudo encontrares! Acho que perdeste o teu self... Acho que não encontraste o caminho para o ir reclamar... Aborrece-me que não o tenhas feito... chateia-me ver-te dependente de uma realidade que só tem valor, porque para ti é a mais segura e pensas que é a mais próxima de ti... Mas tu desconheces que tens um self, ouviste falar e sem perceber procuraste-o...
Quis-te aqui comigo, pertinho do mar onde agora estou porque não aguentei as quatro paredes sufocatórias de sentimentos... Mas não sei se o meu self te queria... mas acho que o meu self é tão sensível e vulnerável a ti, como eu e por isso no final cederia aos encantos da tua liberdade, quando és capaz de a mostrar! Que não resistiria ao sorriso livre que desenhas na tua face, quando experimentas a liberdade e o risco... a dor e a alegria... o esforço e a mais completa preguiça... quando vives no mundo real, aquele que te faz querer agir e que te faz pensar! Não falo desse que te consome e te apague... que retira a tua individualidade e que te torna apenas numa cara a mais para convidar, por pressão porque estiveste lá e correspondente aos níveis de uma vida de futilidades, sem qualquer outro ponto positivo...
Mas que raio, se tu não queres saber... porque me preocupo eu em dize-te o que vi em ti e nos teus olhos? Que me interessa dizer e debitar este discurso, se não irás ler aquilo que te escrevo... se não és capaz de perceber que isto é para ti... porque achas que te superei, porque achas-me feliz... porque deixaste de olhar e ver-me com esses teus olhos que agora, apenas, conseguem ver a minha capa...
Vou acabar com o devaneio por hoje... Quando te olhares realmente no espelho, pensa apenas que te vi primeiro e que te disse tudo isto antes ... mas que porque a tua vida é assim, precisaste de descobrir por ti tudo isto...
A imagem de ti, do teu sorriso, das tuas palavras que pintavam um quadro estranho de Dali mas sempre com mensagem... não saiem do que chamam de pensamento, do meu pensamento! Fui para uma aula, onde fartaram-se de falar do self... do meu self? Não sei onde ele anda... foi embora contigo, talvez! Que raio é isso do self? Que raio é isso que dizem que tenho que encontrar para não estar excluída? Se tivesse encontrado o meu self, não me terias excluído? Isto chega a ser ridículo, estou para aqui a teorizar sentimentos e pessoas... pior relacionei o sentimentalismo piroso, com uma teoria da exclusão social!
Desejo ser prática, como alguém disse-me uma vez: Pragmatismo! Queria ser pragmática contigo, dizer-te que gosto de ti mas que não suporto essa realidade... que encontrei o meu chamado self e que descobri que não preciso do teu self, para ser qualquer coisa aproximada à felicidade!
Deveria estar a ler o material para amanhã e depois estar dentro do assunto da aula... mas não me apetece e fico por ali, a olhar com uma cara de quem desvaloriza tudo aquilo e que aquela sala cheia está a complicar a evidência!
Chego a casa e visto aquele pijama fateloso e largueirão... acrescento a camisola que usava no auge dos meus oitenta e cinco quilos, sim fui uma baleia adulta!!! Fico especada a olhar para o monitor, nao me evitando a ver algumas das lembranças digitais guardadas... Apaguei as mensagens, mas quantas vezes não me arrependi? Será que se tivesse o meu self aqui ele concordaria? De certo que não...
Mas eu com ou sem self, sei a tua vida... sei a tua história... sei-te de cor (isto disse o Paulo Gonzo, música pirosa de facto)... sei que na vida tudo pode acontecer, de maneira surpreendente ou de maneira previsivelmente previsível. A tua vida previsivelmente eu a prevejo... casado com aquela namoradinha dos tempos de menino... com aquela vida que não é muito diferente da que tinhas anteriormente... com todos os protocolos que a tua mente e o teu dito status te pediram, mas que o teu coração nunca compreendeu ou aceitou... Digas o que disseres, de coração foste-o poucas vezes, usaste frases banais que pareciam sentidas... continuaste a usar as mesmas... temeste a solidão e procuraste a certeza de te encontrares, ou pseudo encontrares! Acho que perdeste o teu self... Acho que não encontraste o caminho para o ir reclamar... Aborrece-me que não o tenhas feito... chateia-me ver-te dependente de uma realidade que só tem valor, porque para ti é a mais segura e pensas que é a mais próxima de ti... Mas tu desconheces que tens um self, ouviste falar e sem perceber procuraste-o...
Quis-te aqui comigo, pertinho do mar onde agora estou porque não aguentei as quatro paredes sufocatórias de sentimentos... Mas não sei se o meu self te queria... mas acho que o meu self é tão sensível e vulnerável a ti, como eu e por isso no final cederia aos encantos da tua liberdade, quando és capaz de a mostrar! Que não resistiria ao sorriso livre que desenhas na tua face, quando experimentas a liberdade e o risco... a dor e a alegria... o esforço e a mais completa preguiça... quando vives no mundo real, aquele que te faz querer agir e que te faz pensar! Não falo desse que te consome e te apague... que retira a tua individualidade e que te torna apenas numa cara a mais para convidar, por pressão porque estiveste lá e correspondente aos níveis de uma vida de futilidades, sem qualquer outro ponto positivo...
Mas que raio, se tu não queres saber... porque me preocupo eu em dize-te o que vi em ti e nos teus olhos? Que me interessa dizer e debitar este discurso, se não irás ler aquilo que te escrevo... se não és capaz de perceber que isto é para ti... porque achas que te superei, porque achas-me feliz... porque deixaste de olhar e ver-me com esses teus olhos que agora, apenas, conseguem ver a minha capa...
Vou acabar com o devaneio por hoje... Quando te olhares realmente no espelho, pensa apenas que te vi primeiro e que te disse tudo isto antes ... mas que porque a tua vida é assim, precisaste de descobrir por ti tudo isto...
Wednesday, October 24, 2007
Dizer-te Adeus
Às vezes dizer adeus a algumas pessoas não custa nada, nem sequer chega a ser difícil... Outras vezes, surgem aquelas pessoas das quais não conseguimos despedirmo-nos nem sequer sabemos como o fazer!
Pessoas, essas, que de um modo ou de outro fizeram-nos acreditar na certeza impossível de que elas estariam sempre na nossa vida... não há certezas, bem como não há qualquer espécie de acaso, coincidência pois muitas vezes somos nós que as precipitamos e causamos! E se elas existem, bem de tanto forçarmos acabaram por ser desvalorizadas e julgadas pela falta de crença...
Acreditei na coincidência quando te conheci, como te conheci... Já tinhamos estado tão perto antes do nosso passado e nem sequer nos vimos! Depois e com a ajuda do acaso criado pelas pessoas que nos rodeiam, surgimos os dois numa história que não compreendo, onde não percebi o ínicio e sequer aceitei o seu término.
Nos primeiros minutos, horas, dias e até meses não queria dizer-te adeus, pois mesmo que não me quisesses mais eu iria estar ali para a eventualidade! Tolice minha, por isso depois decidi-me a dizer-te adeus e a apagar suavemente o meu sentir...
Tento incenssantemente encontrar modos de dizer adeus mas não consigo... já me revoltei, ja gritei, ja chorei, já prometi ao mundo que não te queria mais... mas não consigo! Então faço de conta que sou feliz e que já te disse adeus e que não te quero, que não penso em ti e muito menos recordo-me do como me senti do teu lado...
Quero dizer-te adeus... mas tudo complica isto! Solução? Vou continuar o meu caminho, esperando que o tempo me traga uma resposta a tempo de resolver tudo isto... ficaste com o meu pedacinho, aquele que te dei em tempos e nunca pensei pedir-te de volta... Cheguei a pedir-te? O tempo vai resolver tudo, espero eu... até lá faço de conta que não te amo... faço de conta que não me fazes falta... faço de conta até eu conseguir acreditar no que quero e no que preciso para seguir o meu novo caminho... Aí serei capaz de te dizer adeus... até lá, fico-me pelo silêncio que anseia pela despedida!
Pessoas, essas, que de um modo ou de outro fizeram-nos acreditar na certeza impossível de que elas estariam sempre na nossa vida... não há certezas, bem como não há qualquer espécie de acaso, coincidência pois muitas vezes somos nós que as precipitamos e causamos! E se elas existem, bem de tanto forçarmos acabaram por ser desvalorizadas e julgadas pela falta de crença...
Acreditei na coincidência quando te conheci, como te conheci... Já tinhamos estado tão perto antes do nosso passado e nem sequer nos vimos! Depois e com a ajuda do acaso criado pelas pessoas que nos rodeiam, surgimos os dois numa história que não compreendo, onde não percebi o ínicio e sequer aceitei o seu término.
Nos primeiros minutos, horas, dias e até meses não queria dizer-te adeus, pois mesmo que não me quisesses mais eu iria estar ali para a eventualidade! Tolice minha, por isso depois decidi-me a dizer-te adeus e a apagar suavemente o meu sentir...
Tento incenssantemente encontrar modos de dizer adeus mas não consigo... já me revoltei, ja gritei, ja chorei, já prometi ao mundo que não te queria mais... mas não consigo! Então faço de conta que sou feliz e que já te disse adeus e que não te quero, que não penso em ti e muito menos recordo-me do como me senti do teu lado...
Quero dizer-te adeus... mas tudo complica isto! Solução? Vou continuar o meu caminho, esperando que o tempo me traga uma resposta a tempo de resolver tudo isto... ficaste com o meu pedacinho, aquele que te dei em tempos e nunca pensei pedir-te de volta... Cheguei a pedir-te? O tempo vai resolver tudo, espero eu... até lá faço de conta que não te amo... faço de conta que não me fazes falta... faço de conta até eu conseguir acreditar no que quero e no que preciso para seguir o meu novo caminho... Aí serei capaz de te dizer adeus... até lá, fico-me pelo silêncio que anseia pela despedida!
Wednesday, October 17, 2007
Detesto...
Detesto gente sem originalidade... detesto gente que, por acaso, está convencida que é melhor que o mundo e que este é que deve superar a sua perfeição...
Detesto gente falsa, sem respeito e sem caractér... Detesto mentira bem acompanhada por hipocrisia e cobardia...
Detesto sorrisos falsos... detesto discursos de compensação... detesto pessoas que acham que me conhecem bem, só porque deram meia dúzia de "cambalhotas" comigo... detesto pessoas, que por esse mesmo motivo, acreditam que ainda morro de paixão por eles e que só por isso irei voltar ... Tolos!
Detesto desprezo, porque acho que na maior parte das vezes é medo... e por isso detesto gente medricas e incapaz de assumir uma posição!
Detesto gente que vive de aparências e que compram apenas aquelas roupas de marca para "pseudo" afirmarem-se como gente de bem, quando na verdade ou já roubaram ou já estão a pensar nisso!
Detesto gente que vive por viver, gente dependente e que me retiram o ar... Detesto a cor roxa... Detesto o trânsito e ter que dar trezentas voltas ao quarteirão para estacionar a viatura...
Detesto a solidão mas abomino multidões... Detesto a algazarra mas não suporto o silêncio...
Detesto os tontos e as suas histórinhas de comover todo o mundo menos a mim... eu também tenho problemas certo?
Detesto o egoísmo presente nos humanos... detesto, às vezes, ser egoísta e só pensar nos meus problemas! Morre tanta gente à fome, por isso não venhas com o mesmo discurso!
Detesto gente que vive na fantasia, mas insiste em dizer que vive no mundo real... Detesto aqueles que dizem precisar de trabalhar, mas na verdade não precisam nada pois no final do mês não pagam contas nem sustentam crianças e uma mãe idosa cheia de problemas de saúde...
Detesto sorrisinhos de meninas conquetes e a sua extrema necessidade em gritarem para o mundo que estão felizes, na esperança de que as próprias sejam capazes de acreditar nisso...
Estou cansada e neste momento gosto de pouco do que me rodeia...
Detesto gente falsa, sem respeito e sem caractér... Detesto mentira bem acompanhada por hipocrisia e cobardia...
Detesto sorrisos falsos... detesto discursos de compensação... detesto pessoas que acham que me conhecem bem, só porque deram meia dúzia de "cambalhotas" comigo... detesto pessoas, que por esse mesmo motivo, acreditam que ainda morro de paixão por eles e que só por isso irei voltar ... Tolos!
Detesto desprezo, porque acho que na maior parte das vezes é medo... e por isso detesto gente medricas e incapaz de assumir uma posição!
Detesto gente que vive de aparências e que compram apenas aquelas roupas de marca para "pseudo" afirmarem-se como gente de bem, quando na verdade ou já roubaram ou já estão a pensar nisso!
Detesto gente que vive por viver, gente dependente e que me retiram o ar... Detesto a cor roxa... Detesto o trânsito e ter que dar trezentas voltas ao quarteirão para estacionar a viatura...
Detesto a solidão mas abomino multidões... Detesto a algazarra mas não suporto o silêncio...
Detesto os tontos e as suas histórinhas de comover todo o mundo menos a mim... eu também tenho problemas certo?
Detesto o egoísmo presente nos humanos... detesto, às vezes, ser egoísta e só pensar nos meus problemas! Morre tanta gente à fome, por isso não venhas com o mesmo discurso!
Detesto gente que vive na fantasia, mas insiste em dizer que vive no mundo real... Detesto aqueles que dizem precisar de trabalhar, mas na verdade não precisam nada pois no final do mês não pagam contas nem sustentam crianças e uma mãe idosa cheia de problemas de saúde...
Detesto sorrisinhos de meninas conquetes e a sua extrema necessidade em gritarem para o mundo que estão felizes, na esperança de que as próprias sejam capazes de acreditar nisso...
Estou cansada e neste momento gosto de pouco do que me rodeia...
Monday, October 15, 2007
Alcançar-te...
Os dias correm à mesma velocidade que os carros passam por mim na auto-estrada... Deixo-me ir a uma velocidade lenta, demasiado lenta para ver se ainda me consegues alcançar! Mas com o passar do tempo, apercebo-me da estranha ironia... tu foste mais veloz que eu e recusaste-te a parar para me dar a mão e assim roubar da lentidão!
Finalmente, chego à cidade... Estaciono o carro e vou até à baixa! Permaneço imóvel numa Baixa irrequieta e em constante mobilidade e metamorfose! Quinhentos rostos passam por mim e não te encontro... Pensei que seria capaz de te alcançar, mas enganei-me!
Decido ir aos sítios que julguei serem só nossos... Lá encontrei meia dúzia das minhas lembranças e vi as tuas serem empacotadas no verbo passado da tu vida... Pensei que seria capaz de te alcançar, mais uma vez não consegui!
Sento-me naquele sítio, onde disseste que me querias... lembro-me da conversa tida e agora relembrada... lembro-me de como senti e de como te senti! Aí, deveria ter percebido que não seria mais capaz de te alcançar...
Deixo-me ficar ali... não consigo conter as lágrimas após tanto tempo! Deixo-me ficar ali... apercebo-me que não sou capaz de alcançar-te e fico-me por ali...
Peço então para te empacotar no verbo passado... e as lembranças que tenho de ti... peço para te empacotar no presente do verbo passado... Complico demais! Sonho demais... não te alcancei!
Finalmente, chego à cidade... Estaciono o carro e vou até à baixa! Permaneço imóvel numa Baixa irrequieta e em constante mobilidade e metamorfose! Quinhentos rostos passam por mim e não te encontro... Pensei que seria capaz de te alcançar, mas enganei-me!
Decido ir aos sítios que julguei serem só nossos... Lá encontrei meia dúzia das minhas lembranças e vi as tuas serem empacotadas no verbo passado da tu vida... Pensei que seria capaz de te alcançar, mais uma vez não consegui!
Sento-me naquele sítio, onde disseste que me querias... lembro-me da conversa tida e agora relembrada... lembro-me de como senti e de como te senti! Aí, deveria ter percebido que não seria mais capaz de te alcançar...
Deixo-me ficar ali... não consigo conter as lágrimas após tanto tempo! Deixo-me ficar ali... apercebo-me que não sou capaz de alcançar-te e fico-me por ali...
Peço então para te empacotar no verbo passado... e as lembranças que tenho de ti... peço para te empacotar no presente do verbo passado... Complico demais! Sonho demais... não te alcancei!
Wednesday, October 10, 2007
Um minuto
Se te pedir um minuto, para que possas ler isto... Dás?
Se te pedir para voltares num minuto, pensavas por um segundo ou nem sequer precisarias de tanto tempo?
Se te pedir um beijo de um minuto... Dás?
Se te pedir um abraço num minuto...Dás?
Se te pedir o céu por um minuto... Dás?
Se te disser num minuto o que sinto... Acreditas?
Quero-te apenas por um minuto... Agora... Já! Sem demoras... sem hesitações... Num minuto, nada importará... Num minuto, tudo será nosso!
Se te pedir para voltares num minuto, pensavas por um segundo ou nem sequer precisarias de tanto tempo?
Se te pedir um beijo de um minuto... Dás?
Se te pedir um abraço num minuto...Dás?
Se te pedir o céu por um minuto... Dás?
Se te disser num minuto o que sinto... Acreditas?
Quero-te apenas por um minuto... Agora... Já! Sem demoras... sem hesitações... Num minuto, nada importará... Num minuto, tudo será nosso!
Tuesday, October 09, 2007
"Passou algum tempo... quer dizer, já não te via há anos, que pareceram-me, naquele instante, séculos! Eu, que nunca pensei ficar ansioso com este reencontro, tremi como se estivesse cheio de frio num dia daqueles terríveis de inverno!
Comecei a reclamar com qualquer pormenor insignificante pois queria sair daquela rotineira vida que tinha criado para mim... A funcionária disse que iria chamar a gerente, para que eu pudesse expor o meu ponto de vista - como quem diz a minha reclamação idiota!
E tu chegaste, exibindo um elegante vestido preto que caia ao encontro do teu corpo... Lá em cima, daqueles saltos que redesenhavam as tuas pernas suaves como o tecido do teu vestido, disseste-me: "Boa noite! Qual o motivo da reclamação?"
Os teus olhos penetraram os meus de um modo frio e rápido e que por isso mesmo quase não fui capaz de reconhecer neles os olhos doces e de menina com que outrora me olhavas! Foste dura, fria e nem sequer foste capaz de me reconher. Ou não quiseste?
Sempre soube que quando deixasses a capa de menina, vestirias um desses vestidos de mulher segura e que, certamente, já não precisarias de mim... Quando deixaste de precisar?
Não consegui evitar, fiquei em silêncio... Perguntaste, apenas, uma vez se iria reclamar de algo ou se era para dar os parabéns ao Chef... Não respondi e tu disseste que não irias perder mais tempo, mas que se me resolvesse a dizer uma frase que te poderia procurar na sala da gerência.
Abandonaste a minha mesa e o teu vestido permitiu-me relembrar o desenho perfeito das tuas costas... do tom da tua pele, que agora tem mais cor! Observei a segurança com que pisavas o chão e senti-me uma possível formiga a ser esmagada pelo salto fatal dos teus sapatos! Porque não me reconheceste? Estou assim tão diferente? Ou não quiseste recordar? Ou já esqueceste?
Deixei mostrar-te que estava vivo mas precisava de saber-te viva neste momento...."
FWD:
"Deixei de precisar de ti quando aprendi que tinha que contar apenas comigo... Reconheci quem tu eras apenas pelo teu perfume, mas não quis reconhecer, recordar-te! Não estás diferente... estás igual! Não me esqueci de ti, de mim e de nós... Apenas não quero relembrar!
Deixei de respirar quando te imaginei morto... mas depois percebi a simulação da tua morte... percebi que era eu que tinha morrido e resolvi viver!
Mas continuo a ser a mesma que conheceste com os mesmos olhos... Não fui eu que te olhei como dizes... foste tu que me viste assim...
Estou viva..."
Comecei a reclamar com qualquer pormenor insignificante pois queria sair daquela rotineira vida que tinha criado para mim... A funcionária disse que iria chamar a gerente, para que eu pudesse expor o meu ponto de vista - como quem diz a minha reclamação idiota!
E tu chegaste, exibindo um elegante vestido preto que caia ao encontro do teu corpo... Lá em cima, daqueles saltos que redesenhavam as tuas pernas suaves como o tecido do teu vestido, disseste-me: "Boa noite! Qual o motivo da reclamação?"
Os teus olhos penetraram os meus de um modo frio e rápido e que por isso mesmo quase não fui capaz de reconhecer neles os olhos doces e de menina com que outrora me olhavas! Foste dura, fria e nem sequer foste capaz de me reconher. Ou não quiseste?
Sempre soube que quando deixasses a capa de menina, vestirias um desses vestidos de mulher segura e que, certamente, já não precisarias de mim... Quando deixaste de precisar?
Não consegui evitar, fiquei em silêncio... Perguntaste, apenas, uma vez se iria reclamar de algo ou se era para dar os parabéns ao Chef... Não respondi e tu disseste que não irias perder mais tempo, mas que se me resolvesse a dizer uma frase que te poderia procurar na sala da gerência.
Abandonaste a minha mesa e o teu vestido permitiu-me relembrar o desenho perfeito das tuas costas... do tom da tua pele, que agora tem mais cor! Observei a segurança com que pisavas o chão e senti-me uma possível formiga a ser esmagada pelo salto fatal dos teus sapatos! Porque não me reconheceste? Estou assim tão diferente? Ou não quiseste recordar? Ou já esqueceste?
Deixei mostrar-te que estava vivo mas precisava de saber-te viva neste momento...."
FWD:
"Deixei de precisar de ti quando aprendi que tinha que contar apenas comigo... Reconheci quem tu eras apenas pelo teu perfume, mas não quis reconhecer, recordar-te! Não estás diferente... estás igual! Não me esqueci de ti, de mim e de nós... Apenas não quero relembrar!
Deixei de respirar quando te imaginei morto... mas depois percebi a simulação da tua morte... percebi que era eu que tinha morrido e resolvi viver!
Mas continuo a ser a mesma que conheceste com os mesmos olhos... Não fui eu que te olhei como dizes... foste tu que me viste assim...
Estou viva..."
Hoje, reticências!
Hoje está incrivelmente um dia cheio de luz...
Hoje desiludida mais uma vez, mas já devia estar habituada!
Hoje só me apetece encher esta página com reticências
...
...
...
...
...
Hoje sou uma grande reticência
Hoje continuo a procurar-me e a encontrar em sorrisos antigos e novos... em expressões velhas ou novas...
Hoje apetece-me gritar contigo... dizer-te que nunca vais mudar! Hoje apetece-me gritar com o mundo e com os desígnios do dito chamado destino!
Hoje queria ficar fechada em casa, a sufocar lentamente para ser salva tal e qual como se me estivesse a afogar e recebesse o ar urgente de quem quer salva uma vida...
I'm over my head...
Hoje desiludida mais uma vez, mas já devia estar habituada!
Hoje só me apetece encher esta página com reticências
...
...
...
...
...
Hoje sou uma grande reticência
Hoje continuo a procurar-me e a encontrar em sorrisos antigos e novos... em expressões velhas ou novas...
Hoje apetece-me gritar contigo... dizer-te que nunca vais mudar! Hoje apetece-me gritar com o mundo e com os desígnios do dito chamado destino!
Hoje queria ficar fechada em casa, a sufocar lentamente para ser salva tal e qual como se me estivesse a afogar e recebesse o ar urgente de quem quer salva uma vida...
I'm over my head...
Monday, October 08, 2007
Carta de regresso
Estou sentada na janela, mais uma vez, a olhar para o vazio longínquo que se encontra reservado na figura das estrelas! Penso e volto a pensar, mas acho que está na hora! Por isso, escrevo-te isto...
Enquanto penso no que vou escrever, as lembranças insistem em invadir-me mas ainda consigo evitar os maus momentos... de tudo quero apenas o que de bom aconteceu! Quero cada sorriso, cada momento em que sei que fui plena contigo e em ti... quero cada frase ou palavra bonita, quero aquela expressão que não precisava de qualquer construção frásica correcta e exacta para fazer todo o sentido!
Já escrevi tanto sobre ti, sobre nós, sobre o que senti... mas chego à conclusão que tudo o que havia ficou comigo e em ti restou apenas o nada...
Por isso, resolvi dizer-te, desta maneira não tão corajosa, que não vou estar mais aí a fazer sombra... a recorrer a ti sempre que tenho um problema... a pedir a tua companhia... Vou voltar para o meu cantinho... aquele onde me encontraste! Não consigo evitar um sorriso...
Vou guardar tudo numa caixinha de lembranças... com a certeza de que deixo-te caminhar à vontade e que guardarei no meu coraçaozinho de lembranças o amor que sinto por ti... Mas espero poder vir a sorrir dessa maneira, a trocar palavras com outro alguém do mesmo modo, de ter a mesma certeza e de me sentir plena mais uma vez...
"Guardei o beijo que você me deu..."
Da tua sempre em lembranças...
Adeus
Enquanto penso no que vou escrever, as lembranças insistem em invadir-me mas ainda consigo evitar os maus momentos... de tudo quero apenas o que de bom aconteceu! Quero cada sorriso, cada momento em que sei que fui plena contigo e em ti... quero cada frase ou palavra bonita, quero aquela expressão que não precisava de qualquer construção frásica correcta e exacta para fazer todo o sentido!
Já escrevi tanto sobre ti, sobre nós, sobre o que senti... mas chego à conclusão que tudo o que havia ficou comigo e em ti restou apenas o nada...
Por isso, resolvi dizer-te, desta maneira não tão corajosa, que não vou estar mais aí a fazer sombra... a recorrer a ti sempre que tenho um problema... a pedir a tua companhia... Vou voltar para o meu cantinho... aquele onde me encontraste! Não consigo evitar um sorriso...
Vou guardar tudo numa caixinha de lembranças... com a certeza de que deixo-te caminhar à vontade e que guardarei no meu coraçaozinho de lembranças o amor que sinto por ti... Mas espero poder vir a sorrir dessa maneira, a trocar palavras com outro alguém do mesmo modo, de ter a mesma certeza e de me sentir plena mais uma vez...
"Guardei o beijo que você me deu..."
Da tua sempre em lembranças...
Adeus
Thursday, October 04, 2007
Partida...
Ele pediu que ela fosse embora, mas a porta já há muito tinha sido aberta e ela sem sequer avisar, foi!
Ele continuou a pedir-lhe que fosse embora sem sequer perceber que já não estava lá ninguém para ouvir o seu pedido...
Ela só dizia: Fui embora muito antes de quereres... não precisei que pedisses! Não precisei que percebesses que já não me querias mais ali...
Ali, já não estava ela... apenas ele que pedia ao vazio o que já tinha acontecido há muito! Os olhos dele estavam inundados com aquele líquido produto da tristeza! A face dele estava triste, assemelhando-se às pinturas do palhaço triste, onde o branco está manchado com o vermelho e o vermelho manchado com o branco!
Ele voltou a pedir que fosse embora e apenas nesse momento reparou que as suas frases ecoavam naquele carro, que estava parado naquela rua por quatro horas! Perguntou-se onde ela estava... Será que foi mesmo embora? Mas como se eu só pedi agora? Mas como se eu apenas pedi para que ela dissesse que queria cá ficar mais tempo? Se queria apenas que ela ficasse aqui, do meu lado e me abraçasse de cada vez que sentisse medo...
Ele parou... ficou mais um tempo a olhar para o vazio! De seguida, arrancou e andou às voltas pela cidade a ver se encontrava aquela figura, aquele rosto que o fazia sorrir... Nada! Ela havia desaparecido, como que engolida pela terra ou sugada pela céu! Voltou a parar e ficou ali, a dizer vezes sem conta, volta para mim, volta para mim...
Volta para mim, ficou ali a ecoar naquele carro... e continuou a ecoar!
Ele continuou a pedir-lhe que fosse embora sem sequer perceber que já não estava lá ninguém para ouvir o seu pedido...
Ela só dizia: Fui embora muito antes de quereres... não precisei que pedisses! Não precisei que percebesses que já não me querias mais ali...
Ali, já não estava ela... apenas ele que pedia ao vazio o que já tinha acontecido há muito! Os olhos dele estavam inundados com aquele líquido produto da tristeza! A face dele estava triste, assemelhando-se às pinturas do palhaço triste, onde o branco está manchado com o vermelho e o vermelho manchado com o branco!
Ele voltou a pedir que fosse embora e apenas nesse momento reparou que as suas frases ecoavam naquele carro, que estava parado naquela rua por quatro horas! Perguntou-se onde ela estava... Será que foi mesmo embora? Mas como se eu só pedi agora? Mas como se eu apenas pedi para que ela dissesse que queria cá ficar mais tempo? Se queria apenas que ela ficasse aqui, do meu lado e me abraçasse de cada vez que sentisse medo...
Ele parou... ficou mais um tempo a olhar para o vazio! De seguida, arrancou e andou às voltas pela cidade a ver se encontrava aquela figura, aquele rosto que o fazia sorrir... Nada! Ela havia desaparecido, como que engolida pela terra ou sugada pela céu! Voltou a parar e ficou ali, a dizer vezes sem conta, volta para mim, volta para mim...
Volta para mim, ficou ali a ecoar naquele carro... e continuou a ecoar!
Wednesday, October 03, 2007
Apatia do olhar
Tenho um espelho na minha mão... vejo o rosto, que supostamente dá forma à minha alma, mas não o reconheço! Não me reconheço...
Permaneço horas, sem conta, sentada naquele alpendre velho, com o espelho na mão e a olhar para o vazio... Não me reconheço!
Volto a olhar no espelho e analiso cada traço deste rosto que dizem que é o meu... Está cansado, vejo isso nos contornos dos meus olhos! Está triste, vejo isso no contorno dos meus lábios que insistem em não esboçar qualquer sorriso! Está sem sonhos... não brilha mais!
A cadeira na qual me sentei é daqueles que baloiçam com uma pequena força... que baloiçam com o vento mais gentil... Deixo-me baloiçar e permaneço em silêncio!
Foi aqui neste alpendre não foi? Foi aqui que me disseste que ias embora? Foi sim! Já passou tanto tempo, mas lembro-me disso...
Volto a olhar para o espelho que me presenteia imagens do meu suposto passado... mas não o reconheço, como não reconheci o meu suposto rosto! E depois, volto a olhar para o vazio... para a estrada que parece não ter fim, para os campos que a acompanham nessa imensa longevidade...
Cansada daquele meu suposto rosto, parto o espelho!
Cansada do vazio, grito pelo tudo...
Depois da revolta, procuro um novo espelho e volto a sentar-me no alpendre, a olhar para o vazio....
Permaneço horas, sem conta, sentada naquele alpendre velho, com o espelho na mão e a olhar para o vazio... Não me reconheço!
Volto a olhar no espelho e analiso cada traço deste rosto que dizem que é o meu... Está cansado, vejo isso nos contornos dos meus olhos! Está triste, vejo isso no contorno dos meus lábios que insistem em não esboçar qualquer sorriso! Está sem sonhos... não brilha mais!
A cadeira na qual me sentei é daqueles que baloiçam com uma pequena força... que baloiçam com o vento mais gentil... Deixo-me baloiçar e permaneço em silêncio!
Foi aqui neste alpendre não foi? Foi aqui que me disseste que ias embora? Foi sim! Já passou tanto tempo, mas lembro-me disso...
Volto a olhar para o espelho que me presenteia imagens do meu suposto passado... mas não o reconheço, como não reconheci o meu suposto rosto! E depois, volto a olhar para o vazio... para a estrada que parece não ter fim, para os campos que a acompanham nessa imensa longevidade...
Cansada daquele meu suposto rosto, parto o espelho!
Cansada do vazio, grito pelo tudo...
Depois da revolta, procuro um novo espelho e volto a sentar-me no alpendre, a olhar para o vazio....
Monday, September 24, 2007
Despedida eterna
Abraçou-a, empurrando o seu corpo contra o dela...
Nesse momento, apercebeu-se que as suas respirações já não estavam em sintonia... Que a respiração dela, havia perdido ritmo e quase já não se fazia sentir!
Abraçou-a, escondendo a sua face para que ela não percebesse que ele chorava...
Pois, ela tinha deixado de respirar e havia suspirado uma última vez para apenas dizer aquelas palavras importantes e que naquele momento era o mesmo que dizer ADeus!
Abraçou-a, para poder sentir mais uma vez o seu corpo... Na esperança tonta de que o calor não fugisse daquele corpo, daquela mulher...
Com todas as forças, levantou-se e levou-a ao colo... O vento encarregava-se de dar aquele momento a inteira beleza de qualquer despedida romântica e trágica... Mas aquilo não era um filme... A dor que ele trazia era dele... E ele não conseguia deixar de ouvir o riso dela... de ver as lágrimas que ela tinha deixado cair, porque ele não quis ficar mais tempo com ela... as frases dela, quando falava a sério!
Deixou-a deitada naquela sala, como se fosse mais uma tarde em que ela dormia a sua sesta... Mas desta vez, ela não acordou mais!
Nesse momento, apercebeu-se que as suas respirações já não estavam em sintonia... Que a respiração dela, havia perdido ritmo e quase já não se fazia sentir!
Abraçou-a, escondendo a sua face para que ela não percebesse que ele chorava...
Pois, ela tinha deixado de respirar e havia suspirado uma última vez para apenas dizer aquelas palavras importantes e que naquele momento era o mesmo que dizer ADeus!
Abraçou-a, para poder sentir mais uma vez o seu corpo... Na esperança tonta de que o calor não fugisse daquele corpo, daquela mulher...
Com todas as forças, levantou-se e levou-a ao colo... O vento encarregava-se de dar aquele momento a inteira beleza de qualquer despedida romântica e trágica... Mas aquilo não era um filme... A dor que ele trazia era dele... E ele não conseguia deixar de ouvir o riso dela... de ver as lágrimas que ela tinha deixado cair, porque ele não quis ficar mais tempo com ela... as frases dela, quando falava a sério!
Deixou-a deitada naquela sala, como se fosse mais uma tarde em que ela dormia a sua sesta... Mas desta vez, ela não acordou mais!
Friday, September 21, 2007
Lembranças nas histórias!
Revejo e relembro todas as minhas histórias, não falo destas que escrevo que não são mais que palavras escritas! Falo das histórias que vivi, que senti e que toquei, das pessoas que viveram nelas, que me sentiram e tocaram!
Lembro-me de ti... Da maneira como me olhaste mal entrei naquele restaurante... de como te apresentaste e de como me fizeste pegar na tua mão e pedir aquele beijo! Beijo que me deixou e continua a deixar envergonhada. E aquele sorriso, que não consegui largar mais naquela noite?
Lembro-me dele... do cuidado que teve em proteger-me da chuva e depois não querendo saber mais daquelas gotas que insistiam em cair, roubou aquele beijo... Senti-me uma menina e o friozinho na barriga? E o jeitinho de contrariada por contrariar? E as pessoas que assistiram? Que vergonha....
Lembro-me do outro... de como me fazia rir, mesmo quando queria chorar! Da sua paciência... Do bom humor e da amizade que me guardou! Do primeiro encontro e das ditas "private jokes"!
Lembro-me do primeiro amor à séria... como gostava dele! Lembro-me de como me fez sentir em casa, quando encontrava o seu abraço! De como os meus lábios encontravam-se com os dele em perfeita sintonia de movimentos!
Depois de tudo isto, lembro-me das lágrimas perdidas e achadas... inúteis mas valorizadas... da raiva que sentia por sentir... da tristeza que teimava em habitar a minha alma... da saudade que alugava, nos meses seguintes, um espaço no meu coração!
Advindo, consequentemente, daí o crescimento e a mudança... Não me reconheço e eles, também, deixaram de saber quem sou... Apenas lembram de mim num sorriso parecido ao passado, numa frase que também por lá ficou...
Agora? Agora sou eu, com apenas os restos das lembranças!
Lembro-me de ti... Da maneira como me olhaste mal entrei naquele restaurante... de como te apresentaste e de como me fizeste pegar na tua mão e pedir aquele beijo! Beijo que me deixou e continua a deixar envergonhada. E aquele sorriso, que não consegui largar mais naquela noite?
Lembro-me dele... do cuidado que teve em proteger-me da chuva e depois não querendo saber mais daquelas gotas que insistiam em cair, roubou aquele beijo... Senti-me uma menina e o friozinho na barriga? E o jeitinho de contrariada por contrariar? E as pessoas que assistiram? Que vergonha....
Lembro-me do outro... de como me fazia rir, mesmo quando queria chorar! Da sua paciência... Do bom humor e da amizade que me guardou! Do primeiro encontro e das ditas "private jokes"!
Lembro-me do primeiro amor à séria... como gostava dele! Lembro-me de como me fez sentir em casa, quando encontrava o seu abraço! De como os meus lábios encontravam-se com os dele em perfeita sintonia de movimentos!
Depois de tudo isto, lembro-me das lágrimas perdidas e achadas... inúteis mas valorizadas... da raiva que sentia por sentir... da tristeza que teimava em habitar a minha alma... da saudade que alugava, nos meses seguintes, um espaço no meu coração!
Advindo, consequentemente, daí o crescimento e a mudança... Não me reconheço e eles, também, deixaram de saber quem sou... Apenas lembram de mim num sorriso parecido ao passado, numa frase que também por lá ficou...
Agora? Agora sou eu, com apenas os restos das lembranças!
Wednesday, September 19, 2007
Faz de conta
Faz de conta...
Faz de conta por mim!
Faz de conta...
Faz de conta para me veres sorrir...
Fecha os olhos...
Fecha os olhos por mim...
Fecha os olhos...
De olhos fechados, o que vês?
Faz de conta...
Faz de conta por ti...
Faz de conta e sorri...
Fecha os olhos...
Fecha os olhos por ti...
Agora que abriste os olhos, o que vês?
Faço de conta...
Faço de conta por mim...
Faço de conta que sorrio...
Fecho os olhos
Fecho-os por mim...
De olhos fechados, o que vejo?
Vejo um sorriso, sinto o outono, relembro o inverno, anseio pela primavera e desespero pelo Verão! Sinto um abraço, ouço o riso, sinto-me em casa! Sei onde estou e guio-me de olhos fechados!
O que acontece quando abrir os olhos e perceber que está tudo ao contrário?
Faz de conta por mim!
Faz de conta...
Faz de conta para me veres sorrir...
Fecha os olhos...
Fecha os olhos por mim...
Fecha os olhos...
De olhos fechados, o que vês?
Faz de conta...
Faz de conta por ti...
Faz de conta e sorri...
Fecha os olhos...
Fecha os olhos por ti...
Agora que abriste os olhos, o que vês?
Faço de conta...
Faço de conta por mim...
Faço de conta que sorrio...
Fecho os olhos
Fecho-os por mim...
De olhos fechados, o que vejo?
Vejo um sorriso, sinto o outono, relembro o inverno, anseio pela primavera e desespero pelo Verão! Sinto um abraço, ouço o riso, sinto-me em casa! Sei onde estou e guio-me de olhos fechados!
O que acontece quando abrir os olhos e perceber que está tudo ao contrário?
Still Crazy - P.N.
Preciso dos teus ouvidos e preciso deles, agora, que tenho algo para te dizer...
Hoje estou aqui, porque apenas preciso de falar-te e não é minha intenção ganhar, novamente, o que há muito está perdido...
Estou tão certa disto, como tenho a certeza absoluta de que lá fora chove torrencial e violentamente... Sabes que te trago todos os dias na memória? Sabes que foi apaixonada, enamorada, doida, insana, louca, tudo isso por ti? Vivi dias com certezas, de que tu amavas-me e de que eu só podia amar-te, a ti! Mas tudo mudou... Mas porquê? Se fiz-te rir? Se te surpreendi com a não surpresa? Se te surpreendi com o facto de ser capaz de tudo isso?
Tudo isto é verdade, mas agora não importa preciso apenas dizer... que era doida por ti...
E aconteça o que acontecer, serás dono do meu pedacinho de coração...
Tudo isto nesta música - Paolo Nutini:
"Shut me out completely,
That would not be such a sin.
Lock up every entry,
Make sure that there's no way for me to get in
Won't try to pry them open,
Never mind knock upon your doors.
Truth is that there's no reason for me to even see
your face anymore.
But I need your ears and I need them now I've got
something to say, I'm not here today to win you back just to remind you
that.
Sure as the rain starts to fall, Yes I'll always remember you dear.
And though we don't talk anymore. I was crazy for you; yes I was crazy for you, that'sfor sure. Nothings ever easy,
I think we both know that it'strue.
I was convinced you loved me,
and I was pretty sure
that I loved you too,
When was our final moment
whats your favourite mighthave beens.
When was my fatal error that changed the way you
thought of me ever since.
Cos I made you smile and I made you laugh,
i made nice gestures and surprised you enough?
But I made you come, but I made you cry,
I wish this was true but I'm not gonna lie.
And though we don't touch anymore. I was crazy for you; I'm still crazy for you, that'sfor sure."
Hoje estou aqui, porque apenas preciso de falar-te e não é minha intenção ganhar, novamente, o que há muito está perdido...
Estou tão certa disto, como tenho a certeza absoluta de que lá fora chove torrencial e violentamente... Sabes que te trago todos os dias na memória? Sabes que foi apaixonada, enamorada, doida, insana, louca, tudo isso por ti? Vivi dias com certezas, de que tu amavas-me e de que eu só podia amar-te, a ti! Mas tudo mudou... Mas porquê? Se fiz-te rir? Se te surpreendi com a não surpresa? Se te surpreendi com o facto de ser capaz de tudo isso?
Tudo isto é verdade, mas agora não importa preciso apenas dizer... que era doida por ti...
E aconteça o que acontecer, serás dono do meu pedacinho de coração...
Tudo isto nesta música - Paolo Nutini:
"Shut me out completely,
That would not be such a sin.
Lock up every entry,
Make sure that there's no way for me to get in
Won't try to pry them open,
Never mind knock upon your doors.
Truth is that there's no reason for me to even see
your face anymore.
But I need your ears and I need them now I've got
something to say, I'm not here today to win you back just to remind you
that.
Sure as the rain starts to fall, Yes I'll always remember you dear.
And though we don't talk anymore. I was crazy for you; yes I was crazy for you, that'sfor sure. Nothings ever easy,
I think we both know that it'strue.
I was convinced you loved me,
and I was pretty sure
that I loved you too,
When was our final moment
whats your favourite mighthave beens.
When was my fatal error that changed the way you
thought of me ever since.
Cos I made you smile and I made you laugh,
i made nice gestures and surprised you enough?
But I made you come, but I made you cry,
I wish this was true but I'm not gonna lie.
And though we don't touch anymore. I was crazy for you; I'm still crazy for you, that'sfor sure."
Sunday, September 09, 2007
Desisto e Abdico!
Desisto de ti neste momento...
Abdico de ficar à espera de algo que nunca virá para mim...
Desisto de não ter respostas, quando faço perguntas...
Abdico de toda a indiferença...
Desisto das lágrimas...
Abdico de tudo o que tenho dentro deste meu coração...
Desisto de solidão imposta por um sentimento castrador...
Abdico das lembranças de momentos felizes...
Desisto do abraço que me fazia sentir em casa e que desejo mais do que o ar que respiro...
Abdico do último beijo dado e do último recebido...
Desisto de uma ideia ridícula de um nós que só existiu nos meus sonhos...
Abdico de mim neste momento...
Desisto de mim assim... triste... à espera... ansiosa e com a impressão de viver na pele do ser mais invisível!
Abdico do teu sorriso... Abdico do meu...
Desisto do teu riso.... Desisto do meu choro...
Abdico de ficar à espera de algo que nunca virá para mim...
Desisto de não ter respostas, quando faço perguntas...
Abdico de toda a indiferença...
Desisto das lágrimas...
Abdico de tudo o que tenho dentro deste meu coração...
Desisto de solidão imposta por um sentimento castrador...
Abdico das lembranças de momentos felizes...
Desisto do abraço que me fazia sentir em casa e que desejo mais do que o ar que respiro...
Abdico do último beijo dado e do último recebido...
Desisto de uma ideia ridícula de um nós que só existiu nos meus sonhos...
Abdico de mim neste momento...
Desisto de mim assim... triste... à espera... ansiosa e com a impressão de viver na pele do ser mais invisível!
Abdico do teu sorriso... Abdico do meu...
Desisto do teu riso.... Desisto do meu choro...
Friday, September 07, 2007
Ausência Presente
Não estás! Mas sinto-te do meu lado... envolvendo os meus ombros!
Não estás... mas consigo ver e ouvir o teu riso, bem perto!
Não estás... mas o teu perfume invade o meu olfacto!
Não estás... mas consigo ouvir-te sussurar-me no ouvido, palavras nossas!
Não estás, mas sinto-te presente em cada instante que passa!
Não estás... Procuro-te por todo o lado...
Não estás... Mas porque sinto-te presente?
Não estás, mas queria-te aqui bem do meu lado!
Que ausência presente é esta? Porque insiste em castigar-me?
Ausência presente ... a tua ausência presente!
Não estás... mas consigo ver e ouvir o teu riso, bem perto!
Não estás... mas o teu perfume invade o meu olfacto!
Não estás... mas consigo ouvir-te sussurar-me no ouvido, palavras nossas!
Não estás, mas sinto-te presente em cada instante que passa!
Não estás... Procuro-te por todo o lado...
Não estás... Mas porque sinto-te presente?
Não estás, mas queria-te aqui bem do meu lado!
Que ausência presente é esta? Porque insiste em castigar-me?
Ausência presente ... a tua ausência presente!
Wednesday, September 05, 2007
Permanecer para sair...
Perante a tua pessoa deixo a minha pessoa para que lhe fales e a vejas bem...
Perante ti, só posso perguntar "o que está a passar? Afinal que queres de mim? Quem queres que eu seja?"
Permaneço ali... à tua frente! Tu nem uma palavra consegues dizer sequer olhar-me! Permaneço ali à tua frente como uma criança espera pela sua mãe, apenas desejando que esta a abrace... porque não o fazes? Porque me deixas permanecer aí, à tua frente, sem que fales ou ajas?
Começo a pensar em ir embora, nunca fui e fiquei sempre ali! Mas tu que foste e voltaste, quando o teu prazer e vontade soberana ditaram... Vais ficar ali? à minha espera? Quando serás capaz de ser sincero comigo e contigo... diz-me aquilo que sei e apenas preciso de ouvir-te dizer! Diz-me que já não me queres, que não te imaginas do meu lado e deixaste de sonhar comigo... Diz-me para ir embora, mas diz qualquer coisa!
Recusa a cobardia... Diz! Recusa a tua fraqueza... diz! Recusa o dito "jogar pelo seguro"... Diz! Liberta esta prisioneira de uma fantasia esperançada e idiota! Abre-me a porta e diz-me para ir embora dali...
Ou então, deixa-me ser eu, a brusca e rude, dizer-te que me vou embora... que estou tão cansada de esperar... tão desiludida por ter de esperar-te! Mas agora apercebo-me, posso ir embora sem te pedir e sem te avisar... e vou.... vou agora mesmo sair dali!
Saio dali e deixo-te inerte e sem vida... saio dali e deixo a estupidez de uma ilusão de uma possível realidade! Saio dali e deixo o teu corpo abandonado... Saio dali e deixo a tua alma sem qualquer ferida... Saio dali e deixo-te em paz... Não te aborreço mais com a minha presença, que para ti se tornou insuportável! Saio dali... e vou para qualquer lado.... vou para lá... vou para aqui... mas não estou mais ali!
Perante ti, só posso perguntar "o que está a passar? Afinal que queres de mim? Quem queres que eu seja?"
Permaneço ali... à tua frente! Tu nem uma palavra consegues dizer sequer olhar-me! Permaneço ali à tua frente como uma criança espera pela sua mãe, apenas desejando que esta a abrace... porque não o fazes? Porque me deixas permanecer aí, à tua frente, sem que fales ou ajas?
Começo a pensar em ir embora, nunca fui e fiquei sempre ali! Mas tu que foste e voltaste, quando o teu prazer e vontade soberana ditaram... Vais ficar ali? à minha espera? Quando serás capaz de ser sincero comigo e contigo... diz-me aquilo que sei e apenas preciso de ouvir-te dizer! Diz-me que já não me queres, que não te imaginas do meu lado e deixaste de sonhar comigo... Diz-me para ir embora, mas diz qualquer coisa!
Recusa a cobardia... Diz! Recusa a tua fraqueza... diz! Recusa o dito "jogar pelo seguro"... Diz! Liberta esta prisioneira de uma fantasia esperançada e idiota! Abre-me a porta e diz-me para ir embora dali...
Ou então, deixa-me ser eu, a brusca e rude, dizer-te que me vou embora... que estou tão cansada de esperar... tão desiludida por ter de esperar-te! Mas agora apercebo-me, posso ir embora sem te pedir e sem te avisar... e vou.... vou agora mesmo sair dali!
Saio dali e deixo-te inerte e sem vida... saio dali e deixo a estupidez de uma ilusão de uma possível realidade! Saio dali e deixo o teu corpo abandonado... Saio dali e deixo a tua alma sem qualquer ferida... Saio dali e deixo-te em paz... Não te aborreço mais com a minha presença, que para ti se tornou insuportável! Saio dali... e vou para qualquer lado.... vou para lá... vou para aqui... mas não estou mais ali!
Tuesday, September 04, 2007
De pernas para o ar na nostalgia
Hoje senti a falta de te escrever e de te dizer como estou e de como me sinto! Afastada do mundo e da realidade, vivi dias só meus! Agora retorno e tudo está de pernas para o ar, como se estivesse suspensa numa ponte, tal e qual um praticante de bungee jumping.
Mas o que se passa? O que está acontecer com as pessoas que me rodeiam? Respiro ares de inquietação e ansiedade, como se uma grande verdade estivesse para ser revelada. Vejo caras fechadas, algumas lágrimas e palavras secas como um deserto.
Peguei no carro e passei pelas ruas da minha cidade à procura de uma resposta, de uma alegria perdida e acabei por encontrar um estranho sentir de nostalgia...
Por isso resolvi escrever-te, por isso precisei de ti... procurar aquele conforto que só as palavras escritas dão! Desculpa se te pareço egoísta e se parece que me esqueci de ti... mas não foi isso. Esqueci-me de mim e por isso não depositei mais qualquer palavra!
Ouço sem parar aquela música que traduz o meu estado de espírito de tantas vezes... Eu não sei quem me perdeu... quem me esvaziou as mãos e as transformou em banalidades... quem ficou de me guardar o medo e de me pedir para ficar para sempre ali... transformada num barco sem cais, decerto! Talvez uma asa, sozinha e sem destino, esperando que um dia eu seja dona do meu céu...
Quem me perdeu ou deixou esquecida em cima de uma mesa, sujeita a ir embora com o sopro de uma qualquer brisa? para deixar apenas a lembrança olfactiva de um perfume! Desejo apenas voltar para quem me quis perder... mesmo sabendo que me irá perder mais uma vez...
Desejo não ver mais caras fechadas e não sentir que o mundo está todo doido... Desejo aquele abraço para me sentir de novo em casa!
Mas o que se passa? O que está acontecer com as pessoas que me rodeiam? Respiro ares de inquietação e ansiedade, como se uma grande verdade estivesse para ser revelada. Vejo caras fechadas, algumas lágrimas e palavras secas como um deserto.
Peguei no carro e passei pelas ruas da minha cidade à procura de uma resposta, de uma alegria perdida e acabei por encontrar um estranho sentir de nostalgia...
Por isso resolvi escrever-te, por isso precisei de ti... procurar aquele conforto que só as palavras escritas dão! Desculpa se te pareço egoísta e se parece que me esqueci de ti... mas não foi isso. Esqueci-me de mim e por isso não depositei mais qualquer palavra!
Ouço sem parar aquela música que traduz o meu estado de espírito de tantas vezes... Eu não sei quem me perdeu... quem me esvaziou as mãos e as transformou em banalidades... quem ficou de me guardar o medo e de me pedir para ficar para sempre ali... transformada num barco sem cais, decerto! Talvez uma asa, sozinha e sem destino, esperando que um dia eu seja dona do meu céu...
Quem me perdeu ou deixou esquecida em cima de uma mesa, sujeita a ir embora com o sopro de uma qualquer brisa? para deixar apenas a lembrança olfactiva de um perfume! Desejo apenas voltar para quem me quis perder... mesmo sabendo que me irá perder mais uma vez...
Desejo não ver mais caras fechadas e não sentir que o mundo está todo doido... Desejo aquele abraço para me sentir de novo em casa!
Monday, July 30, 2007
Sem chão
Ficar sem chão...
Ficar sem aquele sitío onde colocar firmemente os pés!
Ficar sem aquele sorriso que me faz sentir tudo aquilo que sentia..
Receber um abraço sem que ele signifique o mesmo, mas mesmo assim agarrar o abraço para que ele não fuja...
Esperando que a campainha toque nos próximos minutos... que me surpreendas com alguma audácia e ousadia! Bate na minha porta sem pedires autorização...
E se eu te pedisse para voltares apenas por uns instantes? Voltarias mesmo sabendo que voltarias a sair pela porta? Preciso de ti por uns instantes, do teu cheiro, da tua voz e sorriso...
Tudo porque o mundo desabou à minha volta e fiquei sem chão... tudo porque tenho o coração apertadinho numa caixinha de fósforos! Tudo porque me sinto uma menina no corpo de mulher...
Tudo porque deixei de acreditar... deixei de ter chão... deixei de ter em que acreditar... fiquei sem chão... porque te perdi naquele caminho complicado chamado de Vida... tudo porque perdi o meu chão e ando sobre pedras que não me deixam segura...
Fiquei sem chão..
Ficar sem aquele sitío onde colocar firmemente os pés!
Ficar sem aquele sorriso que me faz sentir tudo aquilo que sentia..
Receber um abraço sem que ele signifique o mesmo, mas mesmo assim agarrar o abraço para que ele não fuja...
Esperando que a campainha toque nos próximos minutos... que me surpreendas com alguma audácia e ousadia! Bate na minha porta sem pedires autorização...
E se eu te pedisse para voltares apenas por uns instantes? Voltarias mesmo sabendo que voltarias a sair pela porta? Preciso de ti por uns instantes, do teu cheiro, da tua voz e sorriso...
Tudo porque o mundo desabou à minha volta e fiquei sem chão... tudo porque tenho o coração apertadinho numa caixinha de fósforos! Tudo porque me sinto uma menina no corpo de mulher...
Tudo porque deixei de acreditar... deixei de ter chão... deixei de ter em que acreditar... fiquei sem chão... porque te perdi naquele caminho complicado chamado de Vida... tudo porque perdi o meu chão e ando sobre pedras que não me deixam segura...
Fiquei sem chão..
Friday, July 13, 2007
História dela e dele
Quando ela nem sequer sonhava que estivesse a começar algo, iniciou a avalanche...
Ela: "Deixa essa música que eu gosto..."
Ele: " Dá-me o teu número de telefone, dás? Posso ligar-te amanhã?"
Ela: " Não trouxe os óculos, mas posso levar o carro..."
Ele: "Não tem mal, eu ajudo-te e vou dando dicas..."
Ela: "Não sei o que é isto... Estou assustada mas sei o que quero..."
Ele: "Adoro-te"
Ela: "Não estou chateada contigo, estou chateada com outras coisas e acabo por descontar em ti"
Ele: " Não estou bem em mim, eu não sou assim... conheceste-me numa fase meio estranha..."
Ela: "Está tudo bem? está? não pareces, estás estranho!"
Ele: "Ok, temos que falar..."
Ela: "Precisas de espaço, eu dou-te e respeito a tua vontade..."
Ele: " Preciso de um tempo para mim e para reorganizar-me... não é isto que quero agora"
Ela: "Não consigo dar-te o teu tempo..."
Ele: " Se queres colocar as coisas assim, ou A ou B, então será o B. Neste momento, não quero isto..."
Ela: "Ok... depois envio as tuas coisas por alguém..."
Ele: "ok... estamos falados..."
Ela: "Não me acredito no que se passou... não entendo... não compreendo e não aceito... mas se é assim... assim é"
Passados uns dias...
Ela: "olá, está tudo bem? Aqui tens a lista, depois diz o que escolheste..."
Ele: "olá, estás boa? Ok"
Ela olhava discretamente...
Ele também...
Ela olhava já sem esconder
E ele também...
Eles andaram numa brincadeirinha de gato e rato...
Até voltarem atrás na decisão anteriormente tomada...
Ele: "tive saudades tuas..."
Ela: "eu também... mas tens certeza?"
Ele: "Quero-te a ti..."
Ela: "Estás estranho..."
Ele: "Estou mas não te preocupes..."
Ela: "Estás estranho, já senti-te antes assim..."
Ele: "Pois estou... não quero isto..."
Ela: "Seja o que for que a vida reserva para cada um de nós, tu foste a melhor coisa que me aconteceu e continuarás a sê-lo"
Ele: "Deixa-me ir..."
Ela: "Vai agora..."
Ela ficou ali à espera dele... mesmo ele não querendo... mesmo ela sabendo que ele não iria voltar...
Ela: "Deixa essa música que eu gosto..."
Ele: " Dá-me o teu número de telefone, dás? Posso ligar-te amanhã?"
Ela: " Não trouxe os óculos, mas posso levar o carro..."
Ele: "Não tem mal, eu ajudo-te e vou dando dicas..."
Ela: "Não sei o que é isto... Estou assustada mas sei o que quero..."
Ele: "Adoro-te"
Ela: "Não estou chateada contigo, estou chateada com outras coisas e acabo por descontar em ti"
Ele: " Não estou bem em mim, eu não sou assim... conheceste-me numa fase meio estranha..."
Ela: "Está tudo bem? está? não pareces, estás estranho!"
Ele: "Ok, temos que falar..."
Ela: "Precisas de espaço, eu dou-te e respeito a tua vontade..."
Ele: " Preciso de um tempo para mim e para reorganizar-me... não é isto que quero agora"
Ela: "Não consigo dar-te o teu tempo..."
Ele: " Se queres colocar as coisas assim, ou A ou B, então será o B. Neste momento, não quero isto..."
Ela: "Ok... depois envio as tuas coisas por alguém..."
Ele: "ok... estamos falados..."
Ela: "Não me acredito no que se passou... não entendo... não compreendo e não aceito... mas se é assim... assim é"
Passados uns dias...
Ela: "olá, está tudo bem? Aqui tens a lista, depois diz o que escolheste..."
Ele: "olá, estás boa? Ok"
Ela olhava discretamente...
Ele também...
Ela olhava já sem esconder
E ele também...
Eles andaram numa brincadeirinha de gato e rato...
Até voltarem atrás na decisão anteriormente tomada...
Ele: "tive saudades tuas..."
Ela: "eu também... mas tens certeza?"
Ele: "Quero-te a ti..."
Ela: "Estás estranho..."
Ele: "Estou mas não te preocupes..."
Ela: "Estás estranho, já senti-te antes assim..."
Ele: "Pois estou... não quero isto..."
Ela: "Seja o que for que a vida reserva para cada um de nós, tu foste a melhor coisa que me aconteceu e continuarás a sê-lo"
Ele: "Deixa-me ir..."
Ela: "Vai agora..."
Ela ficou ali à espera dele... mesmo ele não querendo... mesmo ela sabendo que ele não iria voltar...
Wednesday, July 11, 2007
Débito de pensamentos
Oficialmente zangada comigo própria e não é com o mundo desta vez! Incrível como é fácil culpar as coisas inatingíveis pelos nossos erros... É tão comum ouvirmos alguém dizer: " Se não aconteceu é porque não estava destinado", "não era para ser", " se tivesse sido noutra altura, talvez corresse melhor...", e outras tantas que me aborrecem imenso para estar a numerá-las.
Acredito que o destino faça cruzar caminhos, pessoas e histórias mas não será certamente o destino ou outros desígnios os culpados das coisas que correm mal. E não me venham culpar somente o azar... porque nós somos todos culpados de algo, mesmo que inconscientemente!
Na minha história de vida, sou culpada de acreditar em demasia... de sonhar acordada... de não me fazer valer, quando o devo fazer! De não reclamar o meu lugar no mundo, em casa e em todos os sítios.
Culpada de estar sem respostas para as minhas perguntas, porque recuso-me, inconscientemente, a vê-las! Culpada porque sonho, mesmo quando a realidade já caiu em cima dos meus ombros - por isso os tenho tão pesados...
Tenho vontade de gritar comigo própria e dizer: ACORDA! Deixa-te de coisas e arruma toda essa confusão que gira em torno de ti... Toma decisões, sê resoluta e extremista, pelo menos uma vez na vida porque não fará assim tanto mal!
Quero ir embora, sair sem piedade de algum lugar, mas apenas quando tiver razão para isso...
Quero mostrar a mim própria que sou forte... deixar de choramingar por coisas passadas que já não tem assunto... deixar de penar por coisas presentes que claramente não têm solução, pois apenas eu a vejo.
Vou deixar de debitar disparates... vou tomar um banho daqueles de banheira!!! Relaxar e colocar em modo "off" o pensamento, pelo menos estes minutinhos...
Acredito que o destino faça cruzar caminhos, pessoas e histórias mas não será certamente o destino ou outros desígnios os culpados das coisas que correm mal. E não me venham culpar somente o azar... porque nós somos todos culpados de algo, mesmo que inconscientemente!
Na minha história de vida, sou culpada de acreditar em demasia... de sonhar acordada... de não me fazer valer, quando o devo fazer! De não reclamar o meu lugar no mundo, em casa e em todos os sítios.
Culpada de estar sem respostas para as minhas perguntas, porque recuso-me, inconscientemente, a vê-las! Culpada porque sonho, mesmo quando a realidade já caiu em cima dos meus ombros - por isso os tenho tão pesados...
Tenho vontade de gritar comigo própria e dizer: ACORDA! Deixa-te de coisas e arruma toda essa confusão que gira em torno de ti... Toma decisões, sê resoluta e extremista, pelo menos uma vez na vida porque não fará assim tanto mal!
Quero ir embora, sair sem piedade de algum lugar, mas apenas quando tiver razão para isso...
Quero mostrar a mim própria que sou forte... deixar de choramingar por coisas passadas que já não tem assunto... deixar de penar por coisas presentes que claramente não têm solução, pois apenas eu a vejo.
Vou deixar de debitar disparates... vou tomar um banho daqueles de banheira!!! Relaxar e colocar em modo "off" o pensamento, pelo menos estes minutinhos...
Tuesday, July 10, 2007
Hoje tive, pela primeira vez, a certeza que não há volta... Mas como? Como não consegui evitar o naufrágio da ideia de um nós?
Gosto mais de ti do que pensava, a saudade aperta cada vez mais... sem querer, ou querendo regresso aos sítios em que te encontrei... em que estive contigo, em que te vi sorrir ou franzir a sobrancelha, daquele teu jeito! é uma maneira de estar contigo sem estar.
Leio estas coisas e sinto os meus sentimentos e sinto-me ridicula... porque me sinto assim? como pode ter sido real se tu não o sentiste assim? Foi tudo uma ilusão... um engano.
Bah, já não sei o que escrevo... mas continuo a saber o que sinto. Talvez num mundo paralelo, tenhamos tido o nosso final feliz... um final onde tu optaste por ficar, em que a ilusão não o era... pois a realidade era muito melhor!
Gosto mais de ti do que pensava, a saudade aperta cada vez mais... sem querer, ou querendo regresso aos sítios em que te encontrei... em que estive contigo, em que te vi sorrir ou franzir a sobrancelha, daquele teu jeito! é uma maneira de estar contigo sem estar.
Leio estas coisas e sinto os meus sentimentos e sinto-me ridicula... porque me sinto assim? como pode ter sido real se tu não o sentiste assim? Foi tudo uma ilusão... um engano.
Bah, já não sei o que escrevo... mas continuo a saber o que sinto. Talvez num mundo paralelo, tenhamos tido o nosso final feliz... um final onde tu optaste por ficar, em que a ilusão não o era... pois a realidade era muito melhor!
Terça-feira, mais um dia de trabalho! Não me apetecia mesmo nada. Não estou com espiríto para trabalhar...
Preciso de uma mudança, uma volta de 180 graus que me deixe mais satisfeita... menos ansiosa... menos assim como estou!
Amanhã já é quarta... quase três semanas que pareceram quase três anos! E dia 19 está aí a chegar, quase três meses! Juro que não quero pensar nisso, juro mesmo... mas não me sai da cabeça. Sou assim mesmo, preciso de saber o porquê (mesmo que já tenha sido dito)!
Passaram-se estes dias todos e não consegui mais do que meia dúzia de lágrimas... o tempo passou ou a trabalhar ou com amigos, mas não deixo de lembrar... de sentir saudades... de querer...
Mas de que adianta tudo isto? Nada, as coisas começam e acabam sucessivamente sem parar... e não voltará o que partiu. Mas como eu queria que voltasse...
Que raio, quando chega a sexta-feira? Acho que vou querer trabalhar nesse dia... aliás também quero hoje, pois é mais um tempo em que faço de conta que está tudo bem!
Quase que tenho a certeza de que todas as minhas certezas não vão desaparecer, pois elas continuam aqui... insistindo em dar de si o que eu não dou...
Vou fazer qualquer outra coisa, porque sinceramente nem escrever está a ajudar...
Preciso de uma mudança, uma volta de 180 graus que me deixe mais satisfeita... menos ansiosa... menos assim como estou!
Amanhã já é quarta... quase três semanas que pareceram quase três anos! E dia 19 está aí a chegar, quase três meses! Juro que não quero pensar nisso, juro mesmo... mas não me sai da cabeça. Sou assim mesmo, preciso de saber o porquê (mesmo que já tenha sido dito)!
Passaram-se estes dias todos e não consegui mais do que meia dúzia de lágrimas... o tempo passou ou a trabalhar ou com amigos, mas não deixo de lembrar... de sentir saudades... de querer...
Mas de que adianta tudo isto? Nada, as coisas começam e acabam sucessivamente sem parar... e não voltará o que partiu. Mas como eu queria que voltasse...
Que raio, quando chega a sexta-feira? Acho que vou querer trabalhar nesse dia... aliás também quero hoje, pois é mais um tempo em que faço de conta que está tudo bem!
Quase que tenho a certeza de que todas as minhas certezas não vão desaparecer, pois elas continuam aqui... insistindo em dar de si o que eu não dou...
Vou fazer qualquer outra coisa, porque sinceramente nem escrever está a ajudar...
Monday, June 25, 2007
Transformações do Amanhã
Eu e Tu, Nós... Isto, antes!
Eu lá fora, Tu aí dentro e os outros rodeando-nos e inundando-nos com tantas milhentes coisas... Isto, durante!
Eu num extremo longínquo, Tu noutro ainda mais longíquo de mim e perto daqueles outros que te inundam de três mil histórias... Isto, agora!
E amanhã? Como será?
Deixa-me que te diga: para ti, que és quem és, tenho tudo desde a minha razão à minha essência! Sem despedidas, apenas a eternidade! Tu, que me iluminas, tens o meu coração que bate por ti... Por isto, quero-te de tantas formas que não sei explicar... sem dúvidas, de alma e coração!
Para ti, que me fazes sorrir, tenho a gargalhada... para ti, que me fazes chorar, tenho as minhas e as tuas lágrimas e um abraço que te perdoa e que te pede perdão quando erra.
Para ti, que me fazes acreditar, acredita em mim....
Não será qualquer faixa temporal a terminar com isto, por isso:
Amanhã? Que venha o amanhã!
Eu lá fora, Tu aí dentro e os outros rodeando-nos e inundando-nos com tantas milhentes coisas... Isto, durante!
Eu num extremo longínquo, Tu noutro ainda mais longíquo de mim e perto daqueles outros que te inundam de três mil histórias... Isto, agora!
E amanhã? Como será?
Deixa-me que te diga: para ti, que és quem és, tenho tudo desde a minha razão à minha essência! Sem despedidas, apenas a eternidade! Tu, que me iluminas, tens o meu coração que bate por ti... Por isto, quero-te de tantas formas que não sei explicar... sem dúvidas, de alma e coração!
Para ti, que me fazes sorrir, tenho a gargalhada... para ti, que me fazes chorar, tenho as minhas e as tuas lágrimas e um abraço que te perdoa e que te pede perdão quando erra.
Para ti, que me fazes acreditar, acredita em mim....
Não será qualquer faixa temporal a terminar com isto, por isso:
Amanhã? Que venha o amanhã!
Saturday, June 23, 2007
Imagina...
Imagina quatro paredes...
Quatro paredes que fecham um espaço...
Agora imagina-te aí...
Num sítio escuro e quase sem ar para respirares!
Imagina, agora, que o mundo é assim...
Como te sentirias?
Como serias capaz de viver em quatro paredes, que se fecham, que não te deixam respirar, sonhar e sentir?
Eras capaz? Conseguirias viver?
Agora imagina-te num sítio sem essas paredes... Com imensa luz, com muita gente à tua volta! Conseguirias viver num sítio com tanta luz que te impediria de ver? Conseguirias viver num sítio com tanto ruído e sem qualquer espaço? Onde não podias mexer sequer um braço?
Perante isto, é ou não o ser humano um eterno insatisfeito? Não se contentando com qualquer das realidades que se apresentam e não sabendo ver o bom no que pode ser o mau?
Quatro paredes que fecham um espaço...
Agora imagina-te aí...
Num sítio escuro e quase sem ar para respirares!
Imagina, agora, que o mundo é assim...
Como te sentirias?
Como serias capaz de viver em quatro paredes, que se fecham, que não te deixam respirar, sonhar e sentir?
Eras capaz? Conseguirias viver?
Agora imagina-te num sítio sem essas paredes... Com imensa luz, com muita gente à tua volta! Conseguirias viver num sítio com tanta luz que te impediria de ver? Conseguirias viver num sítio com tanto ruído e sem qualquer espaço? Onde não podias mexer sequer um braço?
Perante isto, é ou não o ser humano um eterno insatisfeito? Não se contentando com qualquer das realidades que se apresentam e não sabendo ver o bom no que pode ser o mau?
Teus pedaços
Os teus sonhos: gosto de os ver crescer nas tuas ideias e ganhar forma quando os partilhas comigo!
As tuas ambições: que te fazem sonhar obrigatoriamente e me fazem admirar todo esse dinamismo!
As tuas histórias: o modo como as contas e as expressões que demonstram os sentimentos de então!
Os conhecimentos: que tens e partilhas, fazendo-me admirar-te ainda mais só porque me mostras um outro mundo!
As tuas emoções: que demonstram a tua fragilidade, escondida atrás de uma voz segura e forte!
As tuas expressões faciais: que revelam o que tens na mente e no coração, sem que disso saibas!
As tuas mãos: quando tocam nas minhas, fazendo círculos na palma da minha mão; acariciando a minha face com aquele teu toque e jeitinho.
O teu beijo: que tanto me diz e tanto me deixa curiosa, pois não consigo perceber se revelam algo mais...
O teu abraço: que me faz sentir em casa e segura!
O teu sorriso: que me aquece a alma e faz com que esqueça do mundo cinzento lá fora!
As tuas ambições: que te fazem sonhar obrigatoriamente e me fazem admirar todo esse dinamismo!
As tuas histórias: o modo como as contas e as expressões que demonstram os sentimentos de então!
Os conhecimentos: que tens e partilhas, fazendo-me admirar-te ainda mais só porque me mostras um outro mundo!
As tuas emoções: que demonstram a tua fragilidade, escondida atrás de uma voz segura e forte!
As tuas expressões faciais: que revelam o que tens na mente e no coração, sem que disso saibas!
As tuas mãos: quando tocam nas minhas, fazendo círculos na palma da minha mão; acariciando a minha face com aquele teu toque e jeitinho.
O teu beijo: que tanto me diz e tanto me deixa curiosa, pois não consigo perceber se revelam algo mais...
O teu abraço: que me faz sentir em casa e segura!
O teu sorriso: que me aquece a alma e faz com que esqueça do mundo cinzento lá fora!
Thursday, June 21, 2007
Caminho de retorno
A direcção que procuro é aquela que de mim se esconde, atrás das curvas fechadas que vou fazendo e ao mesmo tempo temendo! Temo pois no final daquela curva qual será o meu destino?
Continuo este longo caminho, tenho lágrimas a invadirem-me os olhos... falta uma parte de mim! Será que me esqueci dela? Será que a perdi? ou simplesmente, de mim fugiu?
Ainda falta muito para lá chegar... Será que no fim vou encontrá-la? Continuo a andar, esperando que esta caminhada faça sentido e que me traga o que preciso saber! Maldição de ser pensante que carrego comigo, porque processo e analiso tudo o que me envolve? Porque não sou capaz apenas de receber as coisas? Maldito contentamento descontente que me faz procurar algo que provavelmente não encontrarei...
Vou sentar-me um pouco em frente a este rio que se encontra com o mar... As lágrimas invasoras, finalmente, caiem pela face! Quero encontrar-me com aquele meu pedaço, como este rio se encontra com o mar...
Retorno a caminhada... ando e ando... e lá no final do caminho, encontrei! Estavas ali, com um sorriso que achava que tinhas perdido, com o abraço que estava esquecido e com as palavras demasiado bem guardadas.
Inevitavelmente, devolvi-te um sorriso... Mas não fui ter contigo! Voltei para trás... Só queria ver se lá estavas e agora preciso de voltar atrás para me encontrar e levar-te a ti o que eu sou, eu!
Pedi-te demais, mas peço novamente: fica aí, não sais e não mexas mais do que um centimetro... Agora que sei o caminho, voltarei mal possa e mal me encontra para dar-te Eu, como tu me conheceste; com o teu sorriso que é meu, com as nossas palavras e com o que tudo o que temos direito.
Um beijo de quem voltará
Continuo este longo caminho, tenho lágrimas a invadirem-me os olhos... falta uma parte de mim! Será que me esqueci dela? Será que a perdi? ou simplesmente, de mim fugiu?
Ainda falta muito para lá chegar... Será que no fim vou encontrá-la? Continuo a andar, esperando que esta caminhada faça sentido e que me traga o que preciso saber! Maldição de ser pensante que carrego comigo, porque processo e analiso tudo o que me envolve? Porque não sou capaz apenas de receber as coisas? Maldito contentamento descontente que me faz procurar algo que provavelmente não encontrarei...
Vou sentar-me um pouco em frente a este rio que se encontra com o mar... As lágrimas invasoras, finalmente, caiem pela face! Quero encontrar-me com aquele meu pedaço, como este rio se encontra com o mar...
Retorno a caminhada... ando e ando... e lá no final do caminho, encontrei! Estavas ali, com um sorriso que achava que tinhas perdido, com o abraço que estava esquecido e com as palavras demasiado bem guardadas.
Inevitavelmente, devolvi-te um sorriso... Mas não fui ter contigo! Voltei para trás... Só queria ver se lá estavas e agora preciso de voltar atrás para me encontrar e levar-te a ti o que eu sou, eu!
Pedi-te demais, mas peço novamente: fica aí, não sais e não mexas mais do que um centimetro... Agora que sei o caminho, voltarei mal possa e mal me encontra para dar-te Eu, como tu me conheceste; com o teu sorriso que é meu, com as nossas palavras e com o que tudo o que temos direito.
Um beijo de quem voltará
Friday, June 01, 2007
Let go ... hold on!
Let go! or hold on?
You moved on... So do I! I will not spend more time thinking about what should been!
So let go... but i sit back thinking! Let go!
Need to dance, need to think i am interesting! Wrong! you need to think that you are interesting...
Because of you... a stranger took me out dancing...
What's the difference of fantasy and reality? i'm living it for real .... and you?
Do you know what? I really don't care :)
You moved on... So do I! I will not spend more time thinking about what should been!
So let go... but i sit back thinking! Let go!
Need to dance, need to think i am interesting! Wrong! you need to think that you are interesting...
Because of you... a stranger took me out dancing...
What's the difference of fantasy and reality? i'm living it for real .... and you?
Do you know what? I really don't care :)
Thursday, May 31, 2007
Hoje, eu!
Hoje quem vos fala sou eu... eu mesma! Eu, própria e não a "pseudo contadora de histórias"...
Hoje estou oficialmente cansada, estourada... não parei até agora! Fico cansada só de pensar nas coisas que fiz hoje, bolas fico cansada só de pensar!
Por isso mesmo e por isto tudo, hoje reservo-me o direito de vegetar... completamente! Sem ter que passar apontamentos para o notebook, sem ter delinear objectivos de trabalho e muito menos imaginar como serão as quinze horas de trabalho de amanhã!
Estas horas, ups mais concretamente esta hora e quinze minutos que falta para terminar o dia ... dedicar-se-a exclusivamente a deambular pela net e vegetar à frente da Tv, com um fabuloso gelado de frutos silvestres ...
Hum... alivio! Finalmente ...
Hoje estou oficialmente cansada, estourada... não parei até agora! Fico cansada só de pensar nas coisas que fiz hoje, bolas fico cansada só de pensar!
Por isso mesmo e por isto tudo, hoje reservo-me o direito de vegetar... completamente! Sem ter que passar apontamentos para o notebook, sem ter delinear objectivos de trabalho e muito menos imaginar como serão as quinze horas de trabalho de amanhã!
Estas horas, ups mais concretamente esta hora e quinze minutos que falta para terminar o dia ... dedicar-se-a exclusivamente a deambular pela net e vegetar à frente da Tv, com um fabuloso gelado de frutos silvestres ...
Hum... alivio! Finalmente ...
Wednesday, May 30, 2007
Desabafos de uma história - R.S.
"É dificil dizer o que se passou ou sequer o que se passa...
Sei que queria dizer tanto e nada disse...
Queria saber ou ter a certeza de que o que sentia também era sentido...
Ainda estão um pouco das tuas palavras por dizer ... Ainda estão muitas das minhas!
Sabes o que me apetece? ir bater à tua porta e fazer-te olhar para mim e dizer tudo o que te vai na alma, mesmo que não tenhas nada...
Ficou um pedaço da tua face por beijar, um pedaço dos teus lábios ... mais lembranças para mim.
Tempo e conhecimento, foram relativos... Sabia o que queria e sei o que quero. Mas agora? Não tenho mais qualquer alternativa... não posso forçar ninguém a forçar sentimentos...
Mas porque raio tenho tanta certeza?
Lembras do que te disse? Nunca... nunca vou deixar, mesmo depois de desistir.
A melhor coisa que aconteceu foi isto... assustavam-me estas certezas, assustam-me ainda... detesto-as porque agora de nada me valem...
Como desejo que percebas... como desejo rever por alguns momentos o primeiro sorriso, a primeira palavra... como desejo esquecer a ultima emoção...
Estou sem rumo... faço de conta que está tudo bem, afinal não está? Sou mestre em sorrir quando me apetece chorar...
Não me arrependo de nada... "
Sei que queria dizer tanto e nada disse...
Queria saber ou ter a certeza de que o que sentia também era sentido...
Ainda estão um pouco das tuas palavras por dizer ... Ainda estão muitas das minhas!
Sabes o que me apetece? ir bater à tua porta e fazer-te olhar para mim e dizer tudo o que te vai na alma, mesmo que não tenhas nada...
Ficou um pedaço da tua face por beijar, um pedaço dos teus lábios ... mais lembranças para mim.
Tempo e conhecimento, foram relativos... Sabia o que queria e sei o que quero. Mas agora? Não tenho mais qualquer alternativa... não posso forçar ninguém a forçar sentimentos...
Mas porque raio tenho tanta certeza?
Lembras do que te disse? Nunca... nunca vou deixar, mesmo depois de desistir.
A melhor coisa que aconteceu foi isto... assustavam-me estas certezas, assustam-me ainda... detesto-as porque agora de nada me valem...
Como desejo que percebas... como desejo rever por alguns momentos o primeiro sorriso, a primeira palavra... como desejo esquecer a ultima emoção...
Estou sem rumo... faço de conta que está tudo bem, afinal não está? Sou mestre em sorrir quando me apetece chorar...
Não me arrependo de nada... "
Friday, May 25, 2007
São três horas e cinco minutos da madrugada, cheguei agora a casa...
Não tenho sono, estou cansada e sinto-me como tal, mas sei que não vou conseguir dormir, pelo menos já!
Quero mesmo ir dormir... mas não consigo! preciso de um despertar da mente...
Jantei com os amigos, fui beber um copo com os amigos... à uma e meia da manhã deu-me fome e arrastei o pessoal todo comigo, para vir comer...
Agora regressada a casa... apetece-me sair outra vez...
Bah, preciso de umas férias... preciso de ir lá para fora, lá fora!
Penso em tanta coisa e o meu corpo só me pede algum descanso... vou desligar o pc e vou pa cama!
Não tenho sono, estou cansada e sinto-me como tal, mas sei que não vou conseguir dormir, pelo menos já!
Quero mesmo ir dormir... mas não consigo! preciso de um despertar da mente...
Jantei com os amigos, fui beber um copo com os amigos... à uma e meia da manhã deu-me fome e arrastei o pessoal todo comigo, para vir comer...
Agora regressada a casa... apetece-me sair outra vez...
Bah, preciso de umas férias... preciso de ir lá para fora, lá fora!
Penso em tanta coisa e o meu corpo só me pede algum descanso... vou desligar o pc e vou pa cama!
Thursday, May 24, 2007
Aquela música
Hoje acordei com a chuva a tocar nos vidros da janela do meu quarto... Antes que ficasse oficialmente aborrecida, liguei pc e seleccionei para tocar aquela música que me põe bem diposta! Ouvi-a duas vezes para garantir a dose minima de boas vibrações!
Tomei um banho de seguida e lá andei a brincar com a pequenina que agora não me larga os pés... a minha gatinha Gigi!
Farta de estar em casa, saí e aproveitei que não chovia para ir até a beira-mar! Não fiquei lá muito tempo...
Cheguei a casa e voltei a ouvir aquela música que me faz sorrir!
fui para o curso, ri um pouco ...
Agora estou em casa, com a gatinha ao colo e com a certeza de que amanhã vou ouvir aquela música pelo menos seis vezes! só para ficar de sorriso na face :)
Tomei um banho de seguida e lá andei a brincar com a pequenina que agora não me larga os pés... a minha gatinha Gigi!
Farta de estar em casa, saí e aproveitei que não chovia para ir até a beira-mar! Não fiquei lá muito tempo...
Cheguei a casa e voltei a ouvir aquela música que me faz sorrir!
fui para o curso, ri um pouco ...
Agora estou em casa, com a gatinha ao colo e com a certeza de que amanhã vou ouvir aquela música pelo menos seis vezes! só para ficar de sorriso na face :)
Tuesday, May 22, 2007
Saturday, May 19, 2007
Ir e voltar
Entro no carro, rodo a chave, ligo a luz de mudança de direcção...
Arranco, desta vez não suavemente! Estou com pressa de chegar a algum lugar que me leve a algum outro lugar! Conduzo sem destino e vou olhando as pedras que formam a estrada e o caminho que fica para trás de mim!
Estou efectivamente sozinha neste momento... Sinto-me relativamente bem assim até que as minhas dúvidas existenciais enchem os meus ouvidos de dúvidas pertinentes. Mas que dúvidas pertinentes inundam-nos quando queremos fugir delas? Todas!
Travo bruscamente pois sinto o desejo de voltar atrás... Voltarei para o mesmo sítio e de lá não me moverei! Pelo menos, até saber o que raio incomoda-me a alma. Nah! Não consigo ficar parada, continuo a circular no meu carro sem destino, sem hora de chegar (apesar de toda a minha pressa).
Acabo de passar por uma casa, com um jardim cheio de plantas e árvores mas apenas com uma flor. Uma magnólia que é curiosamente a minha flor preferida... Se calhar, posso levá-la comigo! Ninguém irá ver... Quer dizer, é melhor não!
Vou voltar atrás e deixar-me quieta! Que raio, são 00h59m, do dia 20 de Maio e não consigo deixar de debitar pensamentos e ideias soltas, nestas páginas que acolhem e recebem os meus ecos... Acho que vou dormir, sem sonhar pois sonhar é quase pensar, de maneira mais inconsciente mas é...
Arranco, desta vez não suavemente! Estou com pressa de chegar a algum lugar que me leve a algum outro lugar! Conduzo sem destino e vou olhando as pedras que formam a estrada e o caminho que fica para trás de mim!
Estou efectivamente sozinha neste momento... Sinto-me relativamente bem assim até que as minhas dúvidas existenciais enchem os meus ouvidos de dúvidas pertinentes. Mas que dúvidas pertinentes inundam-nos quando queremos fugir delas? Todas!
Travo bruscamente pois sinto o desejo de voltar atrás... Voltarei para o mesmo sítio e de lá não me moverei! Pelo menos, até saber o que raio incomoda-me a alma. Nah! Não consigo ficar parada, continuo a circular no meu carro sem destino, sem hora de chegar (apesar de toda a minha pressa).
Acabo de passar por uma casa, com um jardim cheio de plantas e árvores mas apenas com uma flor. Uma magnólia que é curiosamente a minha flor preferida... Se calhar, posso levá-la comigo! Ninguém irá ver... Quer dizer, é melhor não!
Vou voltar atrás e deixar-me quieta! Que raio, são 00h59m, do dia 20 de Maio e não consigo deixar de debitar pensamentos e ideias soltas, nestas páginas que acolhem e recebem os meus ecos... Acho que vou dormir, sem sonhar pois sonhar é quase pensar, de maneira mais inconsciente mas é...
Cores
Cinzento, começou o dia!
Azul ficou a tarde...
Verde, a minha esperança...
Castanhos, as minhas perdições!
Vermelho, quente por dentro e fora...
Preto, solidão, luto, tristeza enfim!
Rosa, a minha meninice...
Laranja, o desejo de uma tarde agradável...
Amarelo, o sol que queima a minha pele!
Roxo, aquele carro horrível estacionado à porta da minha casa!
Branco, a tua paz!
Cores, que constroem os meus dias!
Azul ficou a tarde...
Verde, a minha esperança...
Castanhos, as minhas perdições!
Vermelho, quente por dentro e fora...
Preto, solidão, luto, tristeza enfim!
Rosa, a minha meninice...
Laranja, o desejo de uma tarde agradável...
Amarelo, o sol que queima a minha pele!
Roxo, aquele carro horrível estacionado à porta da minha casa!
Branco, a tua paz!
Cores, que constroem os meus dias!
Exterior ao interior
Sinto-me como se estivesse no exterior de algo, mas afinal de contas encontro-me bem no interior, mais exactamente no centro! As coisas acontecem no suceder acumulativo de acontecimentos e que não param de correr à frente dos meus olhos.
Quero espreitar pela janela, mas os vidros encontram-se embaciados... Está quente demais cá dentro? ou frio demais? Não sei, de qualquer modo tento limpar os vidros... quero ver o que se passa lá fora, bem lá no exterior! Como é que me sinto no exterior e não o consigo ver?
Ponho a tocar uma música que me faz sentir nostálgica, uma música dos meus tempos de teen... Que raio de sentimento... Que raio de lembranças e tristeza... Estou mesmo aborrecida! Quero espreitar pela janela e não consigo... porque raio não consigo limpar as janelas?
Sinto-me longe... E esta é a minha vida, os meus sonhos, as minhas caras conhecidas e de conforto, as minhas caras de medo e afastamento.
Inundada por pensamentos, sinto-me fora da minha vida... fora dos meus dias! Não reconheço as minhas palavras, sequer os meus gestos!
Será que alguém é capaz de me acordar? abanar? sacudir? Qualquer coisa...
Acho que não ter nada para fazer, deixa-me assim... à toa com os meus pensamentos! Solução? deixar de pensar! Solução? esquecer! Solução? Não ouvir música da fase teen às 00h45...
Quero espreitar pela janela, mas os vidros encontram-se embaciados... Está quente demais cá dentro? ou frio demais? Não sei, de qualquer modo tento limpar os vidros... quero ver o que se passa lá fora, bem lá no exterior! Como é que me sinto no exterior e não o consigo ver?
Ponho a tocar uma música que me faz sentir nostálgica, uma música dos meus tempos de teen... Que raio de sentimento... Que raio de lembranças e tristeza... Estou mesmo aborrecida! Quero espreitar pela janela e não consigo... porque raio não consigo limpar as janelas?
Sinto-me longe... E esta é a minha vida, os meus sonhos, as minhas caras conhecidas e de conforto, as minhas caras de medo e afastamento.
Inundada por pensamentos, sinto-me fora da minha vida... fora dos meus dias! Não reconheço as minhas palavras, sequer os meus gestos!
Será que alguém é capaz de me acordar? abanar? sacudir? Qualquer coisa...
Acho que não ter nada para fazer, deixa-me assim... à toa com os meus pensamentos! Solução? deixar de pensar! Solução? esquecer! Solução? Não ouvir música da fase teen às 00h45...
Thursday, May 10, 2007
Outro tipo de Mona Lisa
Aposto que querias saber qual é o meu segredo? todos gostariam de saber! Não tenho o sorriso da Mona Lisa, mas tenho o meu que deixa qualquer pessoa com a dúvida... Porque raio, sorri aquela doida???
Estou bem-disposta... E posso andar! Afinal, não preciso de fechar a cara e portar-me como um dia de chuva! Posso ser um dia de sol, quente e agradável...
Posso ser o arco-íris, a flor que desabrocha na primvera e oferece o seu mais fantástico aroma aos narizes que por ela vão passando!
Posso ser o sinal verde nos sinais de trânsito, que bem alegram os condutores apressados (como eu própria, aliás fico feliz quando só apanho sinais verdes e consigo ser pontual).
Posso ser aquela música que alegra toda a gente e consegue por o pés de chumbo do sítio a dançar como nunca...
Posso ser o sorriso de alguém... o riso...
Posso ser a curiosidade e sentir-me viva...
Posso finalmente respirar... e estar de bem com as coisas que conheço e que vou descobrindo! Quer dizer, pelo menos hoje! :)
Estou bem-disposta... E posso andar! Afinal, não preciso de fechar a cara e portar-me como um dia de chuva! Posso ser um dia de sol, quente e agradável...
Posso ser o arco-íris, a flor que desabrocha na primvera e oferece o seu mais fantástico aroma aos narizes que por ela vão passando!
Posso ser o sinal verde nos sinais de trânsito, que bem alegram os condutores apressados (como eu própria, aliás fico feliz quando só apanho sinais verdes e consigo ser pontual).
Posso ser aquela música que alegra toda a gente e consegue por o pés de chumbo do sítio a dançar como nunca...
Posso ser o sorriso de alguém... o riso...
Posso ser a curiosidade e sentir-me viva...
Posso finalmente respirar... e estar de bem com as coisas que conheço e que vou descobrindo! Quer dizer, pelo menos hoje! :)
Um dia
Amanheceu, no horizonte uma linha amarela se espalha e abraça todos os pontos que formam o outro lado! Desta vez, não estava a dormir e assisti ao nascer do dia na rua... Andava perdida e pensativa! Reflectia, complicava, descomplicava, nostalgicamente lembrava, melancolicamente sorria para as pequenas coisas que ia encontrando!
Voltei momentos depois para casa, quando o dia já estava acordado e já estava a trabalhar. Prontissimo para mais agitação e confusão. Preparado para o ruído das pessoas e das buzinas que tocam incessantemente nesta cidade...
Em casa, voltei a pensar, a complicar, a descomplicar e adormeci! Como pude adormecer às onze horas da manhã? Tenho que acordar e sair do sono em que entrei... tenho que acordar para a vida e abraçar a realidade... que frase feita mais pirosa! É mesmo feia! Mas tinha mesmo que dizer isso, porque não encontrei outra expressão! Quer dizer, pensando bem poderia ter dito simplesmente: Carpe Diem!
Às quinze horas, tinha que sair de casa! Mais um dia de trabalho, a reunião habitual e uma nova noite de trabalho de quinze horas! Estranha coincidencia não é? Saí de casa às quinze para ir trabalhar outras quinze! Trabalho social é a minha área, daí os horários estranhos! Pareço uma médica, já me têm dito! Ahh, mas tenho mesmo que ir!
Entrei no carro, como pode estar tanto calor? não aguento com o calor, quero uma esplanada e boa vida! Só hoje! Adoro trabalhar mas hoje o meu estado mental é de completa parvalheira e precisa de descomprimir um pouquinho. GRRR, mas não pode ser e lá vou eu!
Já anoiteceu? caramba, foi tão rápido que nem me apercebi das horas correrem nas coisas que fiz. Se calhar, correu porque hoje afinal até correu bem o dia... faltou apenas ouvir uma voz, algumas palavras, mas correu bem!
Da janela do quarto, posso ver as estrelas, a lua e a escuridão. Da janela do quarto, consigo ouvir os burburinhos da Rua Escura... dos segredos das ruas velhas da cidade que albergam tudo e todos e que deles também guarda segredos!
Estou mesmo cansada, sinto os olhos mesmo pesados!
Adormeci e agora acordei para outro dia. Lema do dia de hoje: Carpe Diem, porque é frase feita mas não é pirosa e é um estilo de vida!
Por isso: Carpe Diem, Carpe Diem, Carpe Diem!
Voltei momentos depois para casa, quando o dia já estava acordado e já estava a trabalhar. Prontissimo para mais agitação e confusão. Preparado para o ruído das pessoas e das buzinas que tocam incessantemente nesta cidade...
Em casa, voltei a pensar, a complicar, a descomplicar e adormeci! Como pude adormecer às onze horas da manhã? Tenho que acordar e sair do sono em que entrei... tenho que acordar para a vida e abraçar a realidade... que frase feita mais pirosa! É mesmo feia! Mas tinha mesmo que dizer isso, porque não encontrei outra expressão! Quer dizer, pensando bem poderia ter dito simplesmente: Carpe Diem!
Às quinze horas, tinha que sair de casa! Mais um dia de trabalho, a reunião habitual e uma nova noite de trabalho de quinze horas! Estranha coincidencia não é? Saí de casa às quinze para ir trabalhar outras quinze! Trabalho social é a minha área, daí os horários estranhos! Pareço uma médica, já me têm dito! Ahh, mas tenho mesmo que ir!
Entrei no carro, como pode estar tanto calor? não aguento com o calor, quero uma esplanada e boa vida! Só hoje! Adoro trabalhar mas hoje o meu estado mental é de completa parvalheira e precisa de descomprimir um pouquinho. GRRR, mas não pode ser e lá vou eu!
Já anoiteceu? caramba, foi tão rápido que nem me apercebi das horas correrem nas coisas que fiz. Se calhar, correu porque hoje afinal até correu bem o dia... faltou apenas ouvir uma voz, algumas palavras, mas correu bem!
Da janela do quarto, posso ver as estrelas, a lua e a escuridão. Da janela do quarto, consigo ouvir os burburinhos da Rua Escura... dos segredos das ruas velhas da cidade que albergam tudo e todos e que deles também guarda segredos!
Estou mesmo cansada, sinto os olhos mesmo pesados!
Adormeci e agora acordei para outro dia. Lema do dia de hoje: Carpe Diem, porque é frase feita mas não é pirosa e é um estilo de vida!
Por isso: Carpe Diem, Carpe Diem, Carpe Diem!
Thursday, May 03, 2007
Minutos das 23h
23h06m, é o que marca o relógio do meu pc...
Quando será que o sono chega aos meus olhos?
23h09m, que raio! Demorei três minutos completos a pensar numa frase para escrever!
Não sei o que escrever, dizer... mas será que há algo para escrever ou dizer?
Oficialmente entediada e irritada porque o sono não chega aos meus olhos e invade o meu cerébro cansado! Quero férias! Quero boa vida! Já me estou a imaginar num destino paradisíaco, a ver se douro um pouco a pele (caramba estou mesmo branca)!!!!
23h12m, não se ouve qualquer barulho na rua! E esta rua é bastante barulhenta, que será que se passa? Nada provavelmente, as pessoas já devem estar a dormir e eu, ainda, acordada!
Estou cansada, sinto o meu corpo e mente cansados... mas não queria ficar em casa! Apetece-me sair para aproveitar, afinal o tempo até melhorou!
23h14, bolas! esqueci por completo que falta fazer algumas coisas para o trabalho! Tenho tanto que fazer! Mas não me apetece mesmo nada!
23h15, ok! ok! ok! tenho mesmo que ir trabalhar!
Que raio de texto confuso e cansado!
Quando será que o sono chega aos meus olhos?
23h09m, que raio! Demorei três minutos completos a pensar numa frase para escrever!
Não sei o que escrever, dizer... mas será que há algo para escrever ou dizer?
Oficialmente entediada e irritada porque o sono não chega aos meus olhos e invade o meu cerébro cansado! Quero férias! Quero boa vida! Já me estou a imaginar num destino paradisíaco, a ver se douro um pouco a pele (caramba estou mesmo branca)!!!!
23h12m, não se ouve qualquer barulho na rua! E esta rua é bastante barulhenta, que será que se passa? Nada provavelmente, as pessoas já devem estar a dormir e eu, ainda, acordada!
Estou cansada, sinto o meu corpo e mente cansados... mas não queria ficar em casa! Apetece-me sair para aproveitar, afinal o tempo até melhorou!
23h14, bolas! esqueci por completo que falta fazer algumas coisas para o trabalho! Tenho tanto que fazer! Mas não me apetece mesmo nada!
23h15, ok! ok! ok! tenho mesmo que ir trabalhar!
Que raio de texto confuso e cansado!
Wednesday, April 11, 2007
Devaneios matinais
Quando acordei, abri a janela e vi as gotas de chuva cairem no vidro da minha janela...
Pensei que era mais um dia chato com chuva à mistura e mais um dia de trabalho, porque raio não consegui dormir só mais meia hora?
Como só vou trabalhar as quinze horas, se calhar ainda tenho tempo para dormir um pouquinho mais! Mas afinal que horas são? São dez e meia da manhã, bem que parece ser sete da manhã!
Bem não posso sucumbir à preguiça, vou tomar um banho e arrumar a confusão que mora na minha secretária... quer dizer a confusão que está o meu quarto...
Caramba só agora reparei que hoje já é quarta-feira, mas afinal de contas onde anda o meu fim-de-semana? Detesto a segunda-feira porque é o ínicio de semana, a quarta-feira porque nunca mais traz a sexta-feira!
Bem acho que é oficial, hoje estou aborrecida!
Programa para logo à noite? talvez mais uma saída com um casal amigo, caramba agora que reparo os meus amigos são quase todos casais. Tenho os amigos casais e os amigos solteiros por opção ou estilo de vida... Eu estou sem ninguém e ponto final! NãO é opção, apenas sou... Que raio... ainda me dizem que o homem perfeito vai aparecer, mas quem disse que estou à espera dele? Não quero terminar sozinha é verdade, chegar aos cinquenta numa casa cheia de gatos... Que pavor de ideia!!!
Tenho mesmo que deixar de pensar em parvoíces... hummm talvez deixar de pensar será a melhor solução!
Vou desligar o computador, voltar a fechar a janela e só acordo às 13 horas... estava tão bem a dormir, porque raio acordei?
Pensei que era mais um dia chato com chuva à mistura e mais um dia de trabalho, porque raio não consegui dormir só mais meia hora?
Como só vou trabalhar as quinze horas, se calhar ainda tenho tempo para dormir um pouquinho mais! Mas afinal que horas são? São dez e meia da manhã, bem que parece ser sete da manhã!
Bem não posso sucumbir à preguiça, vou tomar um banho e arrumar a confusão que mora na minha secretária... quer dizer a confusão que está o meu quarto...
Caramba só agora reparei que hoje já é quarta-feira, mas afinal de contas onde anda o meu fim-de-semana? Detesto a segunda-feira porque é o ínicio de semana, a quarta-feira porque nunca mais traz a sexta-feira!
Bem acho que é oficial, hoje estou aborrecida!
Programa para logo à noite? talvez mais uma saída com um casal amigo, caramba agora que reparo os meus amigos são quase todos casais. Tenho os amigos casais e os amigos solteiros por opção ou estilo de vida... Eu estou sem ninguém e ponto final! NãO é opção, apenas sou... Que raio... ainda me dizem que o homem perfeito vai aparecer, mas quem disse que estou à espera dele? Não quero terminar sozinha é verdade, chegar aos cinquenta numa casa cheia de gatos... Que pavor de ideia!!!
Tenho mesmo que deixar de pensar em parvoíces... hummm talvez deixar de pensar será a melhor solução!
Vou desligar o computador, voltar a fechar a janela e só acordo às 13 horas... estava tão bem a dormir, porque raio acordei?
Tuesday, April 03, 2007
Apaguei tudo... talvez fazer de conta que nada aconteceu será mais fácil...
"Jogarei flores ao mar para te encontrar..." no dia em que resolvi te enterrar...
Guardo o primeiro beijo e a última palavra trocada...
Amanhã tudo será mais fácil, pois será como se nada tivesse acontecido...
Como se nunca tivesse vivido...
Adeus lembrança... adeus doce amarga história!
talvez um dia possa recordar... ou reviver num sonho distante!
Sunday, March 18, 2007
Imagem
Saturday, March 17, 2007
Pequeno momento
A minha pele encostada à tua, abraçando-a de maneira ansiosa e quase desesperada. Consegues sentir?
Os meus lábios que tocam os teus, que percorrem o teu pescoço e param para brincar um pouco com a tua ansiedade de voltar a tê-los e deixar-te assim ansioso? Consegues sentir?
A minha mão que toca a tua face, que desce ao teu pescoço, envolve e aproxima-te cada vez mais do meu corpo. Consegues sentir?
As palavras sussuradas junto do teu ouvido e que te fazem imaginar o que virá no momento em que parar de falar. Consegues sentir?
Todo este pequeno momento ... Consegues sentir?
Sunday, March 11, 2007
Medo
Que sentimento é este que trago espelhado no meu rosto?
Que emoção é esta que faz o meu coração disparar?
Que sentimento é este que me paralisa qualquer pensamento e reacção?
Que emoção é esta que me desperta e rouba-me a capacidade de adormecer e desejar o melhor?
Medo! Medo de tudo e de todos... medo do que me rodeia e do que anuncia chegar sem eu ter pedido qualquer visita!
Medo de deixar de reconhecer qualquer coisa que seja mais segura do que isto...
Não quero voltar a qualquer tipo de porto sem saber o rumo que irei levar...
Medo de partir e não saber como voltar!
Que emoção é esta que faz o meu coração disparar?
Que sentimento é este que me paralisa qualquer pensamento e reacção?
Que emoção é esta que me desperta e rouba-me a capacidade de adormecer e desejar o melhor?
Medo! Medo de tudo e de todos... medo do que me rodeia e do que anuncia chegar sem eu ter pedido qualquer visita!
Medo de deixar de reconhecer qualquer coisa que seja mais segura do que isto...
Não quero voltar a qualquer tipo de porto sem saber o rumo que irei levar...
Medo de partir e não saber como voltar!
Saturday, January 06, 2007
Nostalgia melancólica
Dias de ti, dias teus, dias de mim e dias meus...
transformados em nossos dias, dias nossos!
Os meus sonhos, as tuas ideias, os nossos desejos!
Tudo é tão pouco, não fosse o nada tudo e o tudo nada...
Deixei de saber o que quer que fosse,
Não sei mais o que é a realidade...
Partiste e deixaste este vazio no compartimento que é o meu coração...
Agora, canto... canto qualquer coisa...
Canto a ver se os meus males espanto!
A nostalgia e a melancolia fazem parte de mim, agora...
Vês a nostalgia no meu olhar, que está constantemente a recordar os outros tempos...
Ouves a melancolia no meu sorriso e nas minhas palavras, que parecem chorar a cada final de sentença!
Sento-me, então, frente a um percurso tremendo e misterioso...
Estou num canto qualquer, perto do Rio Douro...
O vento acaricia a minha face e liberta os meus cabelos...
Os raios de sol secam as minhas lágrimas...
Deixo-me estar aqui, até que alguém recorde que por cá fiquei...
Permaneço aqui, até que te lembres de mim.
Abandono, por agora, as palavras e sentimentos confusos e calo-me, não ouço mais, não escrevo mais, não cheiro mais, não penso mais... Faço de conta, que, por agora; não existo!
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