Dias de ti, dias teus, dias de mim e dias meus...
transformados em nossos dias, dias nossos!
Os meus sonhos, as tuas ideias, os nossos desejos!
Tudo é tão pouco, não fosse o nada tudo e o tudo nada...
Deixei de saber o que quer que fosse,
Não sei mais o que é a realidade...
Partiste e deixaste este vazio no compartimento que é o meu coração...
Agora, canto... canto qualquer coisa...
Canto a ver se os meus males espanto!
A nostalgia e a melancolia fazem parte de mim, agora...
Vês a nostalgia no meu olhar, que está constantemente a recordar os outros tempos...
Ouves a melancolia no meu sorriso e nas minhas palavras, que parecem chorar a cada final de sentença!
Sento-me, então, frente a um percurso tremendo e misterioso...
Estou num canto qualquer, perto do Rio Douro...
O vento acaricia a minha face e liberta os meus cabelos...
Os raios de sol secam as minhas lágrimas...
Deixo-me estar aqui, até que alguém recorde que por cá fiquei...
Permaneço aqui, até que te lembres de mim.
Abandono, por agora, as palavras e sentimentos confusos e calo-me, não ouço mais, não escrevo mais, não cheiro mais, não penso mais... Faço de conta, que, por agora; não existo!
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