Wednesday, October 24, 2007

Dizer-te Adeus

Às vezes dizer adeus a algumas pessoas não custa nada, nem sequer chega a ser difícil... Outras vezes, surgem aquelas pessoas das quais não conseguimos despedirmo-nos nem sequer sabemos como o fazer!
Pessoas, essas, que de um modo ou de outro fizeram-nos acreditar na certeza impossível de que elas estariam sempre na nossa vida... não há certezas, bem como não há qualquer espécie de acaso, coincidência pois muitas vezes somos nós que as precipitamos e causamos! E se elas existem, bem de tanto forçarmos acabaram por ser desvalorizadas e julgadas pela falta de crença...
Acreditei na coincidência quando te conheci, como te conheci... Já tinhamos estado tão perto antes do nosso passado e nem sequer nos vimos! Depois e com a ajuda do acaso criado pelas pessoas que nos rodeiam, surgimos os dois numa história que não compreendo, onde não percebi o ínicio e sequer aceitei o seu término.
Nos primeiros minutos, horas, dias e até meses não queria dizer-te adeus, pois mesmo que não me quisesses mais eu iria estar ali para a eventualidade! Tolice minha, por isso depois decidi-me a dizer-te adeus e a apagar suavemente o meu sentir...
Tento incenssantemente encontrar modos de dizer adeus mas não consigo... já me revoltei, ja gritei, ja chorei, já prometi ao mundo que não te queria mais... mas não consigo! Então faço de conta que sou feliz e que já te disse adeus e que não te quero, que não penso em ti e muito menos recordo-me do como me senti do teu lado...
Quero dizer-te adeus... mas tudo complica isto! Solução? Vou continuar o meu caminho, esperando que o tempo me traga uma resposta a tempo de resolver tudo isto... ficaste com o meu pedacinho, aquele que te dei em tempos e nunca pensei pedir-te de volta... Cheguei a pedir-te? O tempo vai resolver tudo, espero eu... até lá faço de conta que não te amo... faço de conta que não me fazes falta... faço de conta até eu conseguir acreditar no que quero e no que preciso para seguir o meu novo caminho... Aí serei capaz de te dizer adeus... até lá, fico-me pelo silêncio que anseia pela despedida!

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